Influência do CEO power na probabilidade de sobrevivência das empresas brasileiras de capital aberto da B3

Este estudo verificou a influência do CEO Power na probabilidade de sobrevivência das empresas brasileiras no mercado de capitais, considerando o período de 2010 a 2018. A amostra final foi composta por 803 observações de empresas não financeiras ativas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). O método utiliz...

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Published in:Enfoque : reflexão contábil Vol. 41; no. 2; pp. 123 - 141
Main Authors: Garcia, Inajá Allane Santos, Medeiros, Marcelly Nóbrega de, Leite Filho, Paulo Amilton Maia
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Maringá Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Ciências Contábeis 04-05-2022
Universidade Estadual de Maringá
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Summary:Este estudo verificou a influência do CEO Power na probabilidade de sobrevivência das empresas brasileiras no mercado de capitais, considerando o período de 2010 a 2018. A amostra final foi composta por 803 observações de empresas não financeiras ativas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). O método utilizado foi o modelo de Regressão Logística (Logit), o qual utiliza uma variável dependente binária, utilizada nesse estudo para classificar as empresas com maior e menor probabilidade de sobrevivência. O CEO Power (variável de interesse) foi analisado a partir de 4 dimensões do poder, sendo: poder estrutural (Power_Estrut), poder de propriedade (Power_Prop), poder especialista (Power_Esp) e poder de prestígio (Power_Prest). Além dessas foram inseridas variáveis de controle como: tamanho da empresa (Tam), idade do CEO (Ida), alavancagem (Ala), e lucratividade (Lucrat). Os resultados evidenciaram que o Power_Estrut influencia negativamente na probabilidade de sobrevivência das empresas, diminuindo a chance de sobrevivência da empresa em 29,6%, enquanto que para o Power_Prop e Power_Esp, os resultados mostraram que quando o CEO é um dos 5 principais acionistas da empresa ou quando possui formação na área de negócios, a probabilidade de sobrevivência das empresas aumentam em 147,4% e 42,3%, respectivamente. Diante disso, conclui-se que tais resultados são interessantes pois revelam que mesmo em um cenário em que a maioria das empresas possui alta concentração de propriedade (brasileiro), o CEO Power pode ser determinante para a sobrevivência das empresas, ou seja, pode revelar que esses profissionais interferem de alguma forma no desempenho organizacional e na continuidade das firmas.
ISSN:1984-882X
1517-9087
1984-882X
DOI:10.4025/enfoque.v41i2.55279