Análise estatística da concordância na avaliação radiológica das fraturas de rádio distal submetidas a tração

Avaliar as classificações atuais da fratura da extremidade distal do rádio, pois as classificações feitas em radiografias tradicionais nas incidências anteroposterior e perfil têm sido questionadas quanto a sua reprodutibilidade e é sugerida pela literatura a necessidade de outras opções, com o uso...

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Published in:Revista brasileira de ortopedia Vol. 51; no. 1; pp. 11 - 15
Main Authors: Machado, Daniel Gonçalves, Cerqueira, Sergio Auto da Cruz, Lima, Alexandre Fernandes de, Mathias, Marcelo Bezerra de, Aramburu, José Paulo Gabbi, Rodarte, Rodrigo Ribeiro Pinho
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Elsevier Editora Ltda 01-01-2016
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Summary:Avaliar as classificações atuais da fratura da extremidade distal do rádio, pois as classificações feitas em radiografias tradicionais nas incidências anteroposterior e perfil têm sido questionadas quanto a sua reprodutibilidade e é sugerida pela literatura a necessidade de outras opções, com o uso das radiografias pré‐operatórias submetidas a tração de fraturas de rádio distal, estratificados pelos avaliadores, com vistas a demonstrar quais classificações apresentam melhor confiabilidade estatística. Na classificação Universal os resultados dos grupos de R3 e Staff apresentaram uma ótima correlação, com um p‐valor estatisticamente significativo (p<0,05). Quando avaliada a classificação de Frykman, nenhum grupo apresentou um resultado estatisticamente significativo. Na classificação AO, nos grupos R3 e Staff, a correlação foi alta (respectivamente 0,950 e 0,800) com um p‐valor abaixo de 0,05 (respectivamente < 0,001 e 0,003). A tração para feitura das radiografias se mostrou com uma boa concordância principalmente nos grupos avaliadores de maior experiência (Staff) e no residente de 3o ano e é uma boa tática na avaliação radiográfica da fratura da extremidade distal do rádio. The objective of this study was to evaluate the current classifications for fractures of the distal extremity of the radius, since the classifications made using traditional radiographs in anteroposterior and lateral views have been questioned regarding their reproducibility. In the literature, it has been suggested that other options are needed, such as use of preoperative radiographs on fractures of the distal radius subjected to traction, with stratification by the evaluators. The aim was to demonstrate which classification systems present better statistical reliability. In the Universal classification, the results from the third‐year resident group (R3) and from the group of more experienced evaluators (Staff) presented excellent correlation, with a statistically significant p‐value (p<0.05). Neither of the groups presented a statistically significant result through the Frykman classification. In the AO classification, there were high correlations in the R3 and Staff groups (respectively 0.950 and 0.800), with p‐values lower than 0.05 (respectively<0.001 and 0.003) It can be concluded that radiographs performed under traction showed good concordance in the Staff group and in the R3 group, and that this is a good tactic for radiographic evaluations of fractures of the distal extremity of the radius.
ISSN:0102-3616
1982-4378
DOI:10.1016/j.rbo.2015.06.001