Miíase Nasal Secundária a Carcinoma Escamocelular: Relato de Caso

Introdução: A infestação de larvas de dípteros, conhecida como miíase, e uma dermatose comum em países tropicais e subtropicais e tem como fator predisponente lesões malignas em pele. Objetivo: Relatar um caso clinico de miíase nasal, secundaria a um carcinoma escamocelular, diagnosticado no Serviço...

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Published in:Revista Brasileira de Cancerologia Vol. 59; no. 4; pp. 559 - 564
Main Authors: Fortuna, Tila, Costa Neto, Wilton, Silva Rebouças, Deyvid, Marques Neto, Joaquim, Teixeira Marchionni, Antônio Márcio, Prates Soares Zerbinati, Lívia
Format: Journal Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 31-12-2013
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Description
Summary:Introdução: A infestação de larvas de dípteros, conhecida como miíase, e uma dermatose comum em países tropicais e subtropicais e tem como fator predisponente lesões malignas em pele. Objetivo: Relatar um caso clinico de miíase nasal, secundaria a um carcinoma escamocelular, diagnosticado no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica/Hospital Geral Roberto Santos, Salvador, Bahia. Relato de caso: Paciente masculino, 49 anos, leucoderma, apresentou lesão ulcerativa com perda de substancia cutânea e cartilaginosa em região de dorso e ápice nasal, além de exposição de cartilagem e ossos nasais. A lesão apresentava bordos necróticos, evertidos, endurecidos, avermelhados e possuía infestação de larvas de dípteros. Após o tratamento combinado de remoção mecânica associada ao uso de ivermectina 12mg/dia, foi realizada uma biópsia incisional dos bordos granulomatosos da lesão que apresentou laudo histopatológico conclusivo para carcinoma escamocelular bem diferenciado. Conclusão: O tratamento proposto para erradicar as larvas mostrou-se eficaz no caso descrito, a realização de uma biopsia incisional para confirmação da suspeita de lesão maligna no momento da abordagem cirúrgica do paciente foi de extrema importância para se estabelecer um correto diagnostico e encaminhamento do paciente.
ISSN:0034-7116
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n4.982