Racism, sexism, and remnants of slavery in job advertisements
Abstract Job advertisements may present elements of racial oppression, albeit in subtle ways, as in the expressions “good looks” and “good hygiene.” This acknowledgment makes us reflect that the job market, and society in general, is racially structured, not only in the permanence and professional a...
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Published in: | Cadernos EBAPE.BR Vol. 21; no. 3; pp. 1 - 14 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Rio de Janeiro
Fundação Getulio Vargas, EBAPE - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
01-07-2023
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Subjects: | |
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Summary: | Abstract Job advertisements may present elements of racial oppression, albeit in subtle ways, as in the expressions “good looks” and “good hygiene.” This acknowledgment makes us reflect that the job market, and society in general, is racially structured, not only in the permanence and professional advancement of black women but even in recruitment, including online job advertisements. This research aims to understand how the publication of job advertisements with phenotypic characteristics such as “good looks” contribute to the perpetuation of racism and sexism. Specifically, we aim to understand how resistance to racist labor market practices and structure occurs. We invoke references of decoloniality and intersectionality and use thematic analysis in a corpus of 285 job advertisements on four classified sites and four black employability initiatives present on LinkedIn. In the results and discussion, we indicate that an ideal of a white worker is perpetuated in the domestic work market and that good image and good hygiene are euphemistic expressions that mask racism in the labor market, which is a remnant of slavery. Current black employability initiatives highlight the need to think about affirmative action for black men and women, historically excluded from more prestigious and remunerative jobs and decision-making spaces. This movement, between oppression, resistance, and black existence, operates a decolonial project of intervention in reality, the main contribution of this research.
Resumo Anúncios de empregos podem apresentar elementos de opressão de raça, ainda que sutilmente, em expressões como ‘boa aparência’ e ‘boa higiene’. Tal constatação nos faz refletir que o mercado de trabalho, assim como a sociedade em geral, é racialmente estruturado não apenas na permanência e ascensão profissional de mulheres negras, mas até mesmo no recrutamento, do qual os anúncios de emprego on-line fazem parte. Na presente pesquisa, partimos do objetivo de compreender como a publicação de anúncios de emprego que trazem em si características fenotípicas e relacionadas a ‘boa aparência’ contribuem para a perpetuação do racismo e do sexismo. Especificamente, almejamos compreender como se dá a resistência às práticas e à estrutura racista do mercado de trabalho. Recorremos a referenciais de decolonialidade e interseccionalidade e utilizamos a análise temática em um corpus de 285 anúncios de emprego, 4 sites de classificados e 4 iniciativas de empregabilidade negra presentes no LinkedIn. Nos resultados e discussão, indicamos que um ideal de trabalhadora branca perpetua-se no mercado de trabalho doméstico e que boa imagem e boa higiene são expressões eufemísticas que mascaram o racismo presente no mercado de trabalho, manifestando resquícios do escravismo. Ainda assim, iniciativas atuais de empregabilidade negra buscam trazer à tona a necessidade de pensar ações afirmativas para homens e mulheres negros, historicamente excluídos de empregos de maior prestígio e remuneração, assim como de espaços de decisão. Esse movimento entre opressão, resistência e existência negra opera um projeto decolonial de intervenção na realidade, principal contribuição da presente pesquisa.
Resumen Los anuncios de empleo pueden presentar elementos de opresión racial, aunque sutilmente, como en las expresiones “buena apariencia” y “buena higiene”. Esta constatación nos hace reflexionar que tanto el mercado laboral como la sociedad en general están racialmente estructurados, no solo en la permanencia y promoción profesional de las mujeres negras, sino incluso en el reclutamiento, del cual forman parte los anuncios online de empleo. En la presente investigación, partimos del objetivo de comprender cómo la publicación de anuncios de empleo con características fenotípicas y relacionadas con “buena apariencia” contribuye a la perpetuación del racismo y el sexismo. Específicamente, nos proponemos comprender cómo se produce la resistencia a las prácticas y a la estructura racista del mercado laboral. Recurrimos a referencias de decolonialidad e interseccionalidad y utilizamos el análisis temático en un corpus de 285 anuncios de empleo en 4 sitios de anuncios y 4 iniciativas de empleabilidad negra presentes en LinkedIn. En los resultados y discusión, indicamos que se perpetúa un ideal de trabajadora blanca en el mercado de trabajo doméstico y que “buena imagen” y “buena higiene” son expresiones eufemísticas que enmascaran el racismo presente en el mercado laboral, con resquicios de esclavitud. Aun así, las iniciativas actuales de empleabilidad de los negros buscan sacar a la luz la necesidad de pensar en acciones afirmativas para hombres y mujeres negros, históricamente excluidos de los trabajos más prestigiosos y mejor remunerados, así como de los espacios de decisiones. Este movimiento entre opresión, resistencia y existencia negra opera un proyecto decolonial de intervención en la realidad, principal aporte de esta investigación. |
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ISSN: | 1679-3951 1679-3951 |
DOI: | 10.1590/1679-395120220036x |