EXPERIÊNCIAS LABIRÍNTICAS EM A GERAÇÃO DA UTOPIA, DE PEPETELA
Imagem recorrente nas metaficções contemporâneas, o labirinto alegoriza a própria experiência pós-moderna. As características particulares desta estrutura — fragmentação, descontinuidade, multiplicidade e infinitude — e as sensações associadas à experiência labiríntica — desorientação, incerteza, an...
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Published in: | Téssera Vol. 2; no. 1; pp. 176 - 190 |
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Main Author: | |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Enivalda Nunes Freitas e Souza
17-12-2019
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Summary: | Imagem recorrente nas metaficções contemporâneas, o labirinto alegoriza a própria experiência pós-moderna. As características particulares desta estrutura — fragmentação, descontinuidade, multiplicidade e infinitude — e as sensações associadas à experiência labiríntica — desorientação, incerteza, angústia, ambiguidade — mantêm uma relação estreita com o conceito de metaficção. O objetivo deste trabalho é analisar imagens labirínticas presentes no romance A geração da utopia, do escritor angolano Pepetela. Considerando que o labirinto guarda uma ambiguidade intrínseca, representada tanto na estrutura física quanto no campo simbólico, este trabalho também pretende expor uma reflexão sobre a experiência labiríntica como alegoria da metaficção. Serão articuladas teorias sobre metaficção e ficção desenvolvidas por Linda Hutcheon e Vilém Flusser, para discorrer sobre alguns aspectos da literatura metaficcional identificados no romance, como a intertextualidade e a multiplicidade de “verdades”.
Palavras-chave: Labirinto; Literatura Angolana; Metaficção |
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ISSN: | 2595-8925 2595-8925 |
DOI: | 10.14393/TES-v2n1-2019-51072 |