Contaminação ambiental microbiológica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica

Justificativa e Objetivos: superfícies e equipamentos inanimados do ambiente hospitalar são considerados reservatórios de microrganismos resistentes e patogênicos. Em Unidades De Terapia Intensiva Pediátrica, o risco de infecção também se relaciona à gravidade das patologias associadas à imaturidade...

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Published in:Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção Vol. 13; no. 4
Main Authors: Faggion, Renata Pires de Arruda, Lima, Ana Carolina Souza de, Tomita, Giovanna Yamashita, Gregorio, Francielly Palhano, Danelli, Tiago, Perugini, Márcia Regina Eches, Kerbauy, Gilselena
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade de Santa Cruz do Sul 09-01-2024
Subjects:
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Description
Summary:Justificativa e Objetivos: superfícies e equipamentos inanimados do ambiente hospitalar são considerados reservatórios de microrganismos resistentes e patogênicos. Em Unidades De Terapia Intensiva Pediátrica, o risco de infecção também se relaciona à gravidade das patologias associadas à imaturidade do sistema imunológico dessa população. O objetivo deste estudo é investigar a contaminação ambiental microbiológica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Métodos: trata-se de estudo transversal exploratório, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital universitário de alta complexidade, localizado no Sul do Brasil. Para avaliar a contaminação ambiental, foram atritados swabs estéreis nas superfícies correspondentes à unidade do paciente e na área de uso comum. Resultados: foram analisadas 28 superfícies, sendo 12 localizadas nas unidades ocupadas por pacientes no momento da coleta e 16 superfícies da área de uso comum. No total de superfícies analisadas por culturas microbiológicas, a unidade do paciente apresentou 66,67% de contaminação por microrganismos, enquanto as superfícies da área comum apresentaram 56,25%. Com relação ao perfil microbiológico, todos os microrganismos isolados eram Gram-positivos e apresentaram resistência, sendo eles Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa. Conclusão: evidenciou-se uma alta frequência de contaminação em superfícies e equipamentos inanimados próximos e distantes ao paciente, essencialmente por microrganismos patogênicos e multirresistentes aos antimicrobianos.
ISSN:2238-3360
2238-3360
DOI:10.17058/reci.v13i4.18271