Perfil químico dos inalantes apreendidos no estado de Pernambuco
As civilizações mais antigas faziam uso de substâncias inalantes encontradas de forma natural. Com a fabricação de substâncias inalantes sintéticas, muitas passaram a ser usadas de forma recreativa. O éter foi um desses primeiros solventes orgânicos sintéticos a serem utilizados e a ser relacionado...
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Published in: | Brazilian Journal of Forensic Sciences Vol. 4; no. 2; pp. 184 - 198 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos
27-01-2015
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Summary: | As civilizações mais antigas faziam uso de substâncias inalantes encontradas de forma natural. Com a fabricação de substâncias inalantes sintéticas, muitas passaram a ser usadas de forma recreativa. O éter foi um desses primeiros solventes orgânicos sintéticos a serem utilizados e a ser relacionado com o abuso. No Brasil a lança-perfume tornava-se popular nos bailes de carnaval chegando a ser considerada a droga símbolo das festividades, contudo com sua proibição na década de 1960 seu substituto começa a ganhar notoriedade, a loló. Outros produtos comerciais como a cola de sapateiro e o thinner, por possuírem vários solventes em sua composição, também são utilizados como drogas de abuso. O comércio de alguns solventes é controlado por legislações específicas no Brasil. Contudo esses solventes são encontrados na composição da loló sendo considerada venda ilegal dessas substâncias. Os solventes utilizados na confecção da loló e presentes nas formulações da cola e do thinner causam diversos problemas a saúde, sobretudo no Sistema Nervoso Central, podendo desencadear ou facilitar o desenvolvimento de transtornos mentais e cognitivos. Este trabalho tem como objetivo estabelecer a composição química dos inalantes apreendidos no estado de Pernambuco e relacionar a composição química com as mesorregiões do estado como forma de nortear as principais localidades onde essas substâncias podem ser encontradas. |
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ISSN: | 2237-261X 2237-261X |
DOI: | 10.17063/bjfs4(2)y2015184 |