ESCALAS DOS MAPAS DE SISTEMAS DE GUIA DE ROTA COMERCIAL
O objetivo deste trabalho é identificar e comparar a variação das escalas dos mapas de Sistemas de Navegação e Guia de Rota em Automóvel (SINGRAs) comerciais, bem como apontar os problemas de comunicação cartográfica destas representações. Três distintos SINGRAs comercias foram avaliados em seis dif...
Saved in:
Published in: | Revista brasileira de cartografia Vol. 66; no. 1 |
---|---|
Main Authors: | , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Uberlândia
01-03-2014
|
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | O objetivo deste trabalho é identificar e comparar a variação das escalas dos mapas de Sistemas de Navegação e Guia de Rota em Automóvel (SINGRAs) comerciais, bem como apontar os problemas de comunicação cartográfica destas representações. Três distintos SINGRAs comercias foram avaliados em seis diferentes rotatórias. Os resultados revelam que a variação das escalas ocorre em função da distância restante até a manobra. Todavia, nos casos estudados, não se observou o uso de um conjunto fixo de escalas, tanto na comparação entre sistemas quanto entre manobras realizadas com um mesmo sistema. Nenhuma relação foi encontrada entre a variação das escalas e a complexidade das rotatórias, tal como número de vias de saída. Verificou-se que os mapas comunicam informações relevantes para apoiar os motoristas na tarefa de navegação. Porém, as escalas não são adequadas para a mídia de apresentação, resultando em problemas de legibilidade do tipo coalescência entre símbolos. Observou-se ainda que os sistemas não empregam processos de generalização cartográfica ao reduzirem a escala do mapa, mas apenas realizam a omissão de alguns elementos associados às feições geográficas como, por exemplo, a toponímia de vias. Conclui-se que os três sistemas comerciais avaliados apresentam um excesso de informação no mapa, o qual não é condizente ao limite de armazenamento da memória de trabalho humano, indicando que possa haver uma sobrecarga mental nos motoristas ao interagirem com tais ferramentas. Recomenda-se coletar medidas objetivas e subjetivas com um grupo de motoristas enquanto estes navegarem com tais sistemas para que usabilidade destes seja avaliada. |
---|---|
ISSN: | 0560-4613 1808-0936 |
DOI: | 10.14393/rbcv66n1-43906 |