Análise do estado de tensão na característica de sismos induzidos por reservatório para um estudo de caso da UHE de Irapé em Minas Gerais

O entendimento do comportamento da avaliação sísmica nas estruturas, em geral, é extremamente importante. Para regiões com sismos com baixas intensidades como o Brasil essa avaliação não é tão difundida, no entanto, existem riscos relacionados aos sismos originados pelo enchimento do reservatório, p...

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Published in:Revista de Geociências do Nordeste Vol. 9; no. 2; pp. 41 - 55
Main Authors: Vanderlei da Silveira, Iarly, José Pedroso, Lineu, De Oliveira de França Júnior, Davidson
Format: Journal Article
Language:English
Published: 13-08-2023
Online Access:Get full text
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Summary:O entendimento do comportamento da avaliação sísmica nas estruturas, em geral, é extremamente importante. Para regiões com sismos com baixas intensidades como o Brasil essa avaliação não é tão difundida, no entanto, existem riscos relacionados aos sismos originados pelo enchimento do reservatório, pouco abordado pelos projetistas, que são desencadeados próximos ao barramento e podem provocar possíveis danos a estrutura. A Usina Hidrelétrica (UHE) de Irapé é a mais alta barragem do país, com 208 metros. Essa barragem foi monitorada pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBSIS-UnB) no enchimento do reservatório em 2006. Este trabalho objetiva avaliar a influência do enchimento do reservatório da UHE de Irapé e a sua correlação com os dados sísmicos capturados ao longo desse enchimento. Para isso, avaliou-se por meio do método dos elementos finitos via software ANSYS a região de influência do esforço adicional ao longo da crosta local. Os resultados apresentados constataram que os eventos ocorridos durante o enchimento da barragem estão dentro dos limites de variação do estado de tensão, sendo caracterizados como eventos induzidos pelo reservatório sendo predominantemente rasos, se encontrando em uma região de influência em distâncias menores que 4 km da superfície.
ISSN:2447-3359
2447-3359
DOI:10.21680/2447-3359.2023v9n2ID31472