Análise da influência do ultrassom de baixa intensidade na região de reparo ósseo em ratos sob ausência de carga
Há evidências de que o ultrassom (US) de baixa intensidade pode acelerar a regeneração óssea. Este trabalho objetivou verificar a ação do US no defeito ósseo, criado experimentalmente em tíbias de ratos sob ausência de carga. Vinte Rattus novergicus albinus, Wistar adultos, divididos em: G1 (n=10),...
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Published in: | Fisioterapia e pesquisa Vol. 18; no. 3; pp. 275 - 279 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
01-09-2011
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Summary: | Há evidências de que o ultrassom (US) de baixa intensidade pode acelerar a regeneração óssea. Este trabalho objetivou verificar a ação do US no defeito ósseo, criado experimentalmente em tíbias de ratos sob ausência de carga. Vinte Rattus novergicus albinus, Wistar adultos, divididos em: G1 (n=10), grupo experimental de 15 dias sem suspensão, e G2 (n=10), grupo experimental de 15 dias suspenso pela cauda, foram submetidos à osteotomia em ambas as tíbias e à aplicação do US, frequência de 1,5 MHz, ciclo de trabalho 1:4, 30 mW/cm², nas tíbias direitas por 12 sessões de 20 minutos. Após o sacrifício, as tíbias foram submetidas à análise da Densidade Mineral Óssea (DMO). Os resultados demonstraram DMO de 0,139±0,018 g/cm² para tíbia tratada; 0,131±0,009 g/cm² para tíbia controle no G1; e no G2 registrou-se 0,120±0,009 g/cm² para tíbia tratada e 0,106±0,017 g/cm² para tíbia controle. Houve diferença significante entre os grupos nos quais o G2 apresentou menor DMO, o que demonstra que a suspensão prejudica a manutenção das propriedades ósseas, e entre as tíbias tratadas e controles do G2, demonstrando que o US acelerou o processo de reparo, concluindo que a impossibilidade do estímulo mecânico causada pela não deambulação em um processo de reparo ósseo pode ser minimizada pela ação do US. No G1, a aplicação do US não teve influência significante no aumento da DMO, talvez pelo fato dos animais já terem estímulo mecânico suficiente à formação óssea.
There is evidence that the low-intensity ultrasound (US) can accelerate bone regeneration. This research studied the action of US in bone defect, created experimentally in the rat tibia under no load. Twenty Rattus norvegicus albinus, Wistar, divided into: G1 (n=10), experimental group of 15 days without suspension, and G2 (n=10) experimental group 15 days suspended by the tail, underwent osteotomy in both tibias and application of the US, frequency of 1,5 MHz, duty cycle 1:4, 30 mW/cm², on the right tibia by 12 sessions of 20 minutes. After the sacrifice, tibias were subjected to analysis of Bone Mineral Density (BMD). The results demonstrated BMD of 0.139±0.018 g/cm² for treated tibia, 0.131±0.009 g/cm² for tibia control in the G1, and the G2 had 0.120±0.009 g/cm² for tibia and 0.106±0.017 g/cm² for control tibia. There were significant differences between groups where G2 had lower BMD, which shows that the suspension affect the maintenance of bone properties. There was significant difference between treated and control tibia of G2, showing that the US has accelerated the repair process, concluding that the failure of a mechanical stimulus caused by not walking in a process of bone repair can be minimized by the action of US. G1, in the application of US, did not have significant influence in increasing BMD, perhaps because the animals have already sufficient mechanical stimulus to bone formation. |
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ISSN: | 1809-2950 1809-2950 |
DOI: | 10.1590/S1809-29502011000300013 |