Fatores associados ao início tardio da amamentação em hospitais do Sistema Único de Saúde no Município do Rio de Janeiro, Brasil, 2009

Resumo O objetivo do trabalho foi analisar os fatores associados com o início tardio da amamentação (não amamentar na primeira hora de vida). Estudo transversal conduzido em 2009 com 673 puérperas internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Um mode...

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Published in:Cadernos de saúde pública Vol. 31; no. 11; pp. 2390 - 2400
Main Authors: Esteves, Tania Maria Brasil, Daumas, Regina Paiva, Oliveira, Maria Inês Couto de, Andrade, Carlos Augusto Ferreira de, Leite, Iuri da Costa
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 01-11-2015
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Summary:Resumo O objetivo do trabalho foi analisar os fatores associados com o início tardio da amamentação (não amamentar na primeira hora de vida). Estudo transversal conduzido em 2009 com 673 puérperas internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Um modelo de regressão logística multinível com dois níveis (individual e hospitalar) foi utilizado nas análises estatísticas. A prevalência de início tardio da amamentação foi de 49,2%. O parto em Hospital Amigo da Criança (HAC) teve um efeito protetor contra o atraso no início da amamentação (OR = 0,17; IC95%: 0,05-0,55), enquanto a cesariana (OR = 5,95; IC95%: 3,88-9,12) e o desconhecimento do resultado do exame anti-HIV até o parto (OR = 2,16; IC95%: 1,04-4,50) aumentaram a chance de atraso. Redução das taxas de cesariana, adesão aos protocolos de atenção pré-natal e ampliação do credenciamento dos hospitais como HAC são estratégias importantes para promover o aleitamento materno na primeira hora de vida.
ISSN:1678-4464
DOI:10.1590/0102-311X00123114