Estudo de Alterações Séricas no Perfil Lipídico de Doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico
O lúpus eritematoso sistémico (SLE) é uma das doenças autoimunes mais comuns. O seu desenvolvimento parece estar associado a uma forte predisposição genética, com hiperexpressão constitutiva da atividade dos linfócitos B, por outro lado, também está associado a um aumento do stress oxidativo. A iden...
Saved in:
Main Author: | |
---|---|
Format: | Dissertation |
Language: | English |
Published: |
ProQuest Dissertations & Theses
01-01-2019
|
Subjects: | |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | O lúpus eritematoso sistémico (SLE) é uma das doenças autoimunes mais comuns. O seu desenvolvimento parece estar associado a uma forte predisposição genética, com hiperexpressão constitutiva da atividade dos linfócitos B, por outro lado, também está associado a um aumento do stress oxidativo. A identificação do perfil lipídico típico das doenças autoimunes é um tema que está a emergir, no entanto ainda é pouco explorado. Os pacientes com SLE apresentam alteração do perfil de lipoproteínas, geralmente com diminuição dos níveis de HDL, e aumento dos níveis de VLDL, colesterol total e triglicerídeos. Muito poucos estudos relatam o uso de abordagens lipidómicas no SLE e os resultados aqui reunidos mostram mudanças principalmente no nível de fosfolípidos, com diminuição de algumas espécies de plasmenil, ácidos gordos, com redução de PUFA, e esfingolípidos, com alterações na composição da cadeia acil. Essas alterações podem ser devidas à alteração dos lípidos pela oxidação e aumento dos ROS. Algumas alterações podem estar associadas a alterações na membrana dos linfócitos e à desregulação do sistema imunológico. A análise do perfil lipídico oxidado e não oxidado dos pacientes com SLE revelou a existência de uma considerável variabilidade inter- e intragrupo, o que dificultou a interpretação dos resultados. No entanto, verificou-se que as PE oxidadas atuam como moléculas pró-inflamatórias pois apresentavam menor abundância nos controlos; enquanto que as PS oxidadas estavam diminuídas nos doentes, sendo que estas espécies têm sido associadas a um efeito anti-inflamatório. Os resultados obtidos corroboram o aumento do stress oxidativo no lúpus. Depois de interpretados os resultados, pode-se concluir que o grupo SLE inativo possui um perfil lipídico oxidado distinto devido ao tratamento administrado para o controlo da doença. |
---|---|
ISBN: | 9798383486757 |