Avaliação do Intervalo Tpico–Tfim e QT em Doença de Chagas, Fase Crônica e Eletrocardiograma Normal
Introdução: A doença de Chagas carece de elementos que proporcionem prever quais portadores evoluirão para a forma cardíaca e quais permanecerão na forma indeterminada. Objetivo: Avaliar relação entre evolução eletrocardiográfica e intervalos Tpico–Tfim e QT, ambos corrigidos para a frequência cardí...
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Published in: | Journal of cardiac arrhythmias Vol. 32; no. 4; p. 230 |
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Main Authors: | , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
São Paulo
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) Depto de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
01-01-2019
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Summary: | Introdução: A doença de Chagas carece de elementos que proporcionem prever quais portadores evoluirão para a forma cardíaca e quais permanecerão na forma indeterminada. Objetivo: Avaliar relação entre evolução eletrocardiográfica e intervalos Tpico–Tfim e QT, ambos corrigidos para a frequência cardíaca, em chagásicos com eletrocardiograma inicial normal. Método: Avaliamos retrospectivamente chagásicos admitidos na instituição até 2002, tendo eletrocardiograma normal na primeira consulta. Os intervalos Tpico–Tfim e QT foram medidos em milissegundos nas derivações V2 e V5, sendo a média dos valores corrigida para a frequência cardíaca (Bazett). Analisou-se a relação desses valores com a evolução eletrocardiográfica dos indivíduos, tendo em vista sexo, tempo de evolução e se receberam benzonidazol ou não. Resultados: O intervalo Tpico–Tfim corrigido não mostrou significância estatística entre os que mantiveram ou não eletrocardiograma normal. O intervalo QT corrigido, o tratamento com benzonidazol e o tempo de evolução mostraram significância quanto à manutenção do eletrocardiograma normal. Na avaliação multivariada, o tratamento com benzonidazol, o intervalo QTc e o tempo de evolução se mostraram variáveis independentes para a manutenção do eletrocardiograma normal. Conclusão: O intervalo Tpico–Tfim não se mostrou preditor da evolução eletrocardiográfica. O intervalo QT aumentado favoreceu aparecimento de alterações. |
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ISSN: | 2674-7081 2674-7472 |