Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos

Introdução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica.  Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, observ...

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Published in:Clinical and Biomedical Research Vol. 32; no. 1
Main Authors: Marcia Rosane Pires, Sandra Ludwig Gastal, Cristófer Farias da Silva, Jessica Dallé, Caroline Deutschendorf, Nádia Mora Kuplich, Carem Gormiak Lovatto, Loriane Rita Konkewicz, Rodrigo Pires dos Santos
Format: Journal Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 01-04-2012
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Summary:Introdução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica.  Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, observando-se a adequação do uso da cefazolina na profilaxia cirúrgica. A adequação foi avaliada conforme: 1. o tempo da primeira dose, 2. a dose utilizada, 3. doses adicionais durante a cirurgia e 4. o tempo de manutenção do antimicrobiano após o procedimento. Resultados: Foram avaliadas 264 cirurgias com uso cefazolina como antibioticoprofilaxia cirúrgica. Cirurgias limpas foram 85,6% da amostra, dessas 43,4% tinham implante de prótese. Todas as etapas avaliadas estavam adequadas em 33,7% das cirurgias, e todas as etapas foram inadequadas em 2,3% das cirurgias. O tempo para a primeira dose estava correto em 66,3% dos procedimentos. Apenas um paciente teve administrada dose inadequada do antibiótico. Das cirurgias com mais de 3h de duração, em 46,5% foram realizadas doses adicionais da cefazolina. Quarenta e oito porcento dos pacientes receberam o antimicrobiano por mais de 24h. Em 6,1% destes pacientes foi feito o diagnóstico de infecção associada ao procedimento cirúrgico. Conclusão: há uma baixa taxa de adequação da profilaxia cirúrgica com cefazolina no hospital. É necessária uma padronização desta profilaxia, com a instituição de um protocolo assistencial visando uniformizar as condutas para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico no HCPA.
ISSN:2357-9730