Desempenho agronômico do sorgo granífero em diferentes arranjos espaciais

• Published in: Semina. Ciências agrárias : revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina Vol. 41; no. 4
• Main Authors: Antonio Germano Carpim Rocha, Eduardo Lima do Carmo, Guilherme Braga Pereira Braz, Luiz Fernando Ribeiro Júnior, Carlos César Evangelista de Menezes, Gustavo André Simon, João Vitor Alves de Sousa, Maria Eduarda Carpim Rocha
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: Universidade Estadual de Londrina 01-05-2020
• Subjects: Culturas de safrinha; Espaçamento reduzido; Sorghum bicolor
• ISSN: 1676-546X; 1679-0359
• DOI: 10.5433/1679-0359.2020v41n4p1107

O sorgo granífero tem sido amplamente cultivado na região Centro-Oeste do Brasil em sucessão com a soja, uma vez que a espécie apresenta tolerância as condições de baixa pluviosidade registradas neste período de cultivo. Ajustes fitotécnicos para o sorgo ainda são necessários visando explorar o potencial produtivo máximo que a cultura apresenta. Neste contexto, alterações na distribuição de plantas pode resultar em melhor aproveitamento da área de cultivo com decorrente aumento da produtividade de grãos. Embasado nisso, foram conduzidos experimentos a campo com dois híbridos de sorgo granífero, replicados em duas localidades distintas, com objetivo de avaliar o efeito do arranjo espacial de plantas no desempenho agronômico do sorgo granífero. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso em esquema fatorial 2 x 4, com cinco repetições. Os fatores consistiram em dois espaçamentos entrelinhas de semeadura (0,50 e 0,25 m) e quatro populações de plantas:120; 180; 240 e 300 mil plantas ha-1. Os híbridos de sorgo utilizados foram 1G244® e 1G100®. Na colheita, avaliou-se características morfológicas, componentes do rendimento e produtividade de grãos. O espaçamento entrelinhas de semeadura não influenciou nas características avaliadas a exceção da altura de plantas, para ambos os híbridos, além do diâmetro de colmo, perfilhamento e massa de 1000 grãos para o 1G100®. O acréscimo da população de plantas proporcionou incremento da produtividade de grãos, visto que o maior número de panículas por área foi o componente mais expressivo.