Viabilidade do enxerto ósseo da crista ilíaca vascularizado pelo ramo ilíaco da artéria iliolombar: estudo experimental em ratos Viability of vascularized bone graft from the iliac crest using the iliac branch of the iliolumbar artery: experimental study on rats

OBJETIVO: Através de um modelo experimental, pretendemos criar inferências sobre a viabilidade do enxerto ósseo vascularizado da crista ilíaca em ratos e verificar suas características histológicas. MÉTODO: Foram utilizados 21 ratos, que foram divididos em dois grupos: o primeiro consistindo por ani...

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Published in:Revista brasileira de ortopedia Vol. 47; no. 3; pp. 375 - 380
Main Authors: Fabian Maccarini Peruchi, Alessandra Deise Sebben, Martina Lichtenfels, Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Jefferson Braga Silva
Format: Journal Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações Ltda 01-01-2012
Subjects:
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Summary:OBJETIVO: Através de um modelo experimental, pretendemos criar inferências sobre a viabilidade do enxerto ósseo vascularizado da crista ilíaca em ratos e verificar suas características histológicas. MÉTODO: Foram utilizados 21 ratos, que foram divididos em dois grupos: o primeiro consistindo por animais submetidos à técnica de enxerto ósseo vascularizado e pediculado sobre o ramo ilíaco da artéria iliolombar; o segundo (grupo controle) sofreu o mesmo procedimento do primeiro com a adição da ligadura do pedículo vascular. A viabilidade dos enxertos ósseos foi verificada durante três semanas, através da visualização direta do enxerto, histologia e imunoistoquímica. RESULTADOS: Todos os enxertos vascularizados avaliados na primeira semana apresentaram viabilidade segundo a observação direta, histologia e imunoistoquímica. Entretanto, na segunda e terceira semanas os enxertos mostraram-se inviáveis em 75% dos casos quando submetidos à avaliação segundo a observação direta e em 50% dos casos quando realizada a análise histológica e imunoistoquímica. CONCLUSÃO: Alguns enxertos vascularizados em sua concepção tornaram-se inviáveis e passaram a se comportar como enxertos não vascularizados sob a análise da observação direta e histológica. Apesar da possibilidade de falha, o uso de enxertos ósseos vascularizados deve ser incentivado, pois a histologia descritiva demonstrou maior densidade celular na porção óssea medular, osteócitos com maior funcionalidade na deposição de matriz óssea, com rede vascular intraóssea preservada.OBJECTIVE: Through an experimental model, our aim was to create inferences about the viability of vascularized bone grafts from the iliac crest in rats and investigate their histological features. METHODS: Twenty-one rats were used, divided into two groups: the first consisted of animals that were subjected to the technique of vascularized bone graft pedicled onto the iliac branch of the iliolumbar artery; the second (control group) underwent the same procedure as performed on the first group, with the addition of ligation of the vascular pedicle. The viability of the bone grafts was observed for three weeks, by means of direct observation of the graft, histology and immunohistochemistry. RESULTS: All the vascularized grafts evaluated in the first week showed viability according to direct observation, histology and immunohistochemistry. However, in the second and third weeks, direct observation showed that 75% of the grafts were unviable, while histological analysis and immunohistochemistry showed that 50% were unviable. CONCLUSIONS: Some grafts that are designed to be vascularized became unviable and began to behave like nonvascularized grafts under direct observation and histology. Despite the possibility of failure, use of vascularized bone grafts should be encouraged, because descriptive histology shows greater cell density in the medullary bone portion, and osteocytes that function better regarding deposition of bone matrix, with preservation of the intraosseous vascular network.
ISSN:0102-3616
1982-4378
DOI:10.1590/S0102-36162012000300017