Recursos terapêuticos na recuperação da função muscular pós-treino de alta intensidade

Introdução: Após sessões de treinamento de alta intensidade os diferentes grupos musculares apresentam algumas caracterí­sticas, como dimuição do poder contrátil, rigidez e dor, aspectos estes que prejudicam o desempenho e desenvolvimento do esportista. Objetivo: Analisar o processo de recuperação m...

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Published in:Revista brasileira de prescrição e fisiologia do exercício Vol. 14; no. 92; pp. 673 - 679
Main Authors: Francisco das Chagas Chaves Silva, Paulo Roberto Milanez Oliveira Junior, Hugo Vitor Menezes Cruz, José Henrique Sampaio Neto, David Reis Moura
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 01-10-2021
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Description
Summary:Introdução: Após sessões de treinamento de alta intensidade os diferentes grupos musculares apresentam algumas caracterí­sticas, como dimuição do poder contrátil, rigidez e dor, aspectos estes que prejudicam o desempenho e desenvolvimento do esportista. Objetivo: Analisar o processo de recuperação muscular após o treino de alta intensidade. Materiais e Métodos: Estudo de caso, com atleta fisiculturista, sexo masculino, 21 anos de idade, praticante de treino de alta intensidade diariamente. Procedeu-se a análise do processo de recuperação da musculatura do bí­ceps braquial em duas etapas por quatro semanas. A etapa 1 avaliou capacidade de gerar força, concentração de lactato sanguí­neo e mensuração dos sintomas dolorosos. Já a etapa 2, com a aplicação dos métodos de recuperação: terapia manual, recuperação ativa e TENS. Estudo submetido e aprovado ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Paulista-UNIP e aprovado sob o parecer nº 2.213.280. Resultados: Observou-se mí­nima alteração na concentração de lactato, com a etapa 1 (1,35±0,15) com valor mais elevado que a etapa 2 (1,2±0,1). A capacidade de geração de força da etapa 2 (50,5±1,5) apresentou melhor resultado quando comparado a etapa 1 (33±1,0). Na mensuração de sintomas dolorosos, ao comparar as médias das dores tardia até 12 horas (6,5±0,5; 1,5±0,5) e até 36 horas (10±0; 2,5±0,5), evidenciou-se redução na etapa 2 em relação a etapa 1. Conclusão: No presente estudo, a aplicação de diferentes modalidades de recuperação destinadas a acelerar o processo torna-se amplamente viável.
ISSN:1981-9900