Densidade mineral óssea de idosas independentes com diferentes perfis físico-funcionais e polimorfismos do gene do receptor da vitamina D

O objetivo do estudo foi comparar a DMO entre idosas fisicamente independentes com diferentes perfis físico-funcionais e polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR), assim como analisar a interação entre estes dois últimos aspectos sobre a DMO. Participaram do estudo 165 idosas, as quais t...

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Published in:Revista brasileira de cineantropometria & desempenho humano Vol. 18; no. 1; pp. 20 - 31
Main Authors: Myriam Fernanda Merli, Regina Célia Poli Fredico, Emily Delalibera Ruzzon, Rubens Alexandre da Silva Junior, Karen de Barros Parron Fernandes, Denilson de Castro Teixeira, Audrey de Souza Marquez, Vanessa Suziane Probst
Format: Journal Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 01-03-2016
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Description
Summary:O objetivo do estudo foi comparar a DMO entre idosas fisicamente independentes com diferentes perfis físico-funcionais e polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR), assim como analisar a interação entre estes dois últimos aspectos sobre a DMO. Participaram do estudo 165 idosas, as quais tiveram a DMO avaliada por meio da densitometria óssea. Foram avaliadas também a força de preensão manual (FPM), força de membros inferiores (FMI) e a capacidade funcional de exercício (TC6min). Os polimorfismos do gene VDR (TaqI, BsmI, ApaI e FokI) foram analisados pela reação em cadeia da polimerase. Para as análises, as idosas foram categorizadas de acordo com seu desempenho físico-funcional em baixo desempenho (BD; <percentil 25), desempenho normal (DN; percentil 25 ≤ DN ≤ percentil 75) e alto desempenho (AD; > percentil 75). Para a capacidade funcional de exercício, o grupo BD apresentou menor DMO em comparação ao grupo AD e DN (p=0,003). Em relação à FPM, o grupo BD apresentou uma tendência a menor DMO quando comparado ao grupo DN (p=0,08). Não foram observadas diferenças na DMO do fêmur e da lombar na comparação entre os genótipos do gene VDR (0,07≤p≤0,94); entre os grupos em relação à FMI (p=0,24) e na análise de interação entre as variáveis (0,17≤p≤0,77). Pode-se concluir que as idosas fisicamente independentes com baixa capacidade funcional de exercício apresentam menor DMO que aquelas com desempenho normal e alto desempenho. No entanto, aparentemente não existe interação entre os polimorfismos do gene VDR e o desempenho físico-funcional sobre a DMO.
ISSN:1415-8426
1980-0037
DOI:10.5007/1980-0037.2016v18n1p20