Definição de suítes magmáticas em corpos ediacaranos no extremo NE da Província Borborema (estado do Rio Grande do Norte): Plútons Pitombeira, Taipu e Gameleira

Os plútons Pitombeira, Taipu e Gameleira, localizados no extremo NE do Domínio São José do Campestre, pertencente a Província Borborema (NE do Brasil), são objetos de caracterização litogeoquímica neste trabalho. O primeiro corpo é formado por uma fácies monzogranítica a sienogranítica, distinto por...

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Published in:Geologia USP. Série Científica Vol. 14; no. 4
Main Authors: Maria Tatiany Duarte de Oliveira, Marcos Antonio Leite do Nascimento, Antônio Carlos Galindo
Format: Journal Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 01-12-2014
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Description
Summary:Os plútons Pitombeira, Taipu e Gameleira, localizados no extremo NE do Domínio São José do Campestre, pertencente a Província Borborema (NE do Brasil), são objetos de caracterização litogeoquímica neste trabalho. O primeiro corpo é formado por uma fácies monzogranítica a sienogranítica, distinto por seus fenocristais de K-feldspatos, e por uma fácies quartzo diorítico a tonalítica, que ocorre essencialmente como enclaves, que apresentam ripas de plagioclásios com zonação parcial e borda de resfriamento. O segundo corpo é composto de rochas monzograníticas a sienograníticas de textura equigranular, podendo pontualmente apresentarem-se porfiríticas. O último corpo é composto por rochas tonalíticas a granodioríticas porfiríticas caracterizadas por plagioclásios zonados. Diagramas discriminantes relevaram que o plúton Gameleira é constituído por rochas metaluminosas, cálcio-alcalinas e apresenta caráter magnesiano, enquanto que os demais corpos tendem a ser subalcalinos (cálcio-alcalina de alto K) e de caráter ferroso, onde o Taipu é mais peraluminoso e o Pitombeira é transicional de metaluminoso a peraluminoso. Todos os plútons apresentam padrão de Elementos Terras Raras (ETR) com anomalia negativa de Eu, enriquecimento em ETR leves com razões LaN/YbN entre 9,38 a 16,20 (Gameleira), 14,15 a 21,81 (fácies diorítica do Pitombeira), 17,99 a 31,39 (fácies granítica do Pitombeira) e 15,17 a 175,41 (Taipu). Ao analisar os diagramas juntamente com as características texturais e estruturais, é possível sugerir que estes corpos encontram-se em um contexto tardi a pós-colisional.
ISSN:2316-9095