Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações Albumin in critically ill patients: controversies and recommendations
O uso de albumina humana como terapêutica nas unidades de terapia intensiva é tradicional há mais de 50 anos. No entanto, estudos no final dos anos 90 apontaram um possível malefício em relação ao seu uso em pacientes graves. O efeito da controvérsia causado por esta publicação perdurou mesmo após a...
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Published in: | Revista Brasileira de terapia intensiva Vol. 23; no. 1; pp. 87 - 95 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira
01-03-2011
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Subjects: | |
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Summary: | O uso de albumina humana como terapêutica nas unidades de terapia intensiva é tradicional há mais de 50 anos. No entanto, estudos no final dos anos 90 apontaram um possível malefício em relação ao seu uso em pacientes graves. O efeito da controvérsia causado por esta publicação perdurou mesmo após a publicação de outras meta-análises e estudos randomizados e controlados, que não encontraram relação de prejuízo para o uso desta solução coloide. No Brasil, vários serviços públicos e privados seguiram recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre usos adequados ou não da albumina venosa. Nesta revisão, procuramos abordar as razões da administração de albumina, assim como reunir evidências metabólicas e imunomoduladoras de possíveis efeitos deste coloide no paciente grave. Os estudos de maior impacto desde 1998 até os dias atuais foram pormenorizados, demonstrando que não parece existir aumento de mortalidade com o uso de albumina venosa, em relação às soluções cristaloides. As indicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foram discutidas diante das evidências atuais sobre o uso de albumina no doente crítico.Human albumin has been used as a therapeutic agent in intensive care units for more than 50 years. However, clinical studies from the late 1990s described possible harmful effects in critically ill patients. These studies' controversial results followed other randomized controlled studies and meta-analyses that showed no harmful effects of this colloid solution. In Brazil, several public and private hospitals comply with the Agência Nacional de Vigilância Sanitária (the Brazilian Health Surveillance Agency) recommendations for appropriate administration of intravenous albumin. This review discusses indications for albumin administration in critically ill patients and analyzes the evidence for metabolic and immunomodulatory effects of this colloid solution. We also describe the most significant studies from 1998 to the present time; these reveal an absence of incremental mortality from intravenous albumin administration as compared to crystalloid solutions. The National Health Surveillance Agency indications are discussed relative to the current body of evidence for albumin use in critically ill patients. |
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ISSN: | 0103-507X 1982-4335 |
DOI: | 10.1590/S0103-507X2011000100014 |