Degradação de óleo ou gordura de fritura utilizados por vendedores ambulantes de churros em Chapecó (SC)

Alimentos processados por fritura são aceitos universalmente por diferentes grupos populacionais, porém, diante do aquecimento de óleo ou gordura, por tempo prolongado, o alimento é exposto à oxidação, devido às degradações na estrutura do óleo ou da gordura por agentes externos que geram produtos,...

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Published in:Vigilância Sanitária em Debate Vol. 3; no. 4
Main Authors: Lúcia Chaise Borjes, Camila Seguenka Perin, Livânia Lazzarotto
Format: Journal Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 01-11-2015
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Description
Summary:Alimentos processados por fritura são aceitos universalmente por diferentes grupos populacionais, porém, diante do aquecimento de óleo ou gordura, por tempo prolongado, o alimento é exposto à oxidação, devido às degradações na estrutura do óleo ou da gordura por agentes externos que geram produtos, como compostos polares e ácidos graxos livres. O objetivo do presente estudo foi avaliar a degradação de óleos e gorduras de fritura de churros utilizados pelos ambulantes do centro da cidade de Chapecó (SC). Foram coletados dados de 11 carrocinhas de churros com o auxílio do monitor de óleos e gorduras da 3M®, monitor de óleo alimentar FOM 310 e Termômetro Infravermelho a laser da marca Brasiterm®, além de um questionário semiestruturado. As análises foram realizadas no programa SPSS, versão 18.0. Através da análise nota-se que os ácidos graxos livres aumentam no processo de fritura diante de elevadas temperaturas e maior tempo de utilização do óleo. Os compostos polares diminuem quanto maior a profundidade do óleo/gordura. O óleo vegetal de soja tem maior suscetibilidade à degradação. Conclui-se que os níveis de compostos polares e ácidos graxos livres encontrados não ultrapassaram os limites previstos pela ANVISA.
ISSN:2317-269X
DOI:10.3395/2317-269x.00368