Influência do gênero em estudos de bioequivalência de medicamentos

As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo des...

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Published in:Infarma Vol. 29; no. 1; pp. 61 - 66
Main Authors: José Wellithom Viturino da SILVA, Rafael Ferreira de LIMA, Ana Rosa Brissant de ANDRADE, Juliana KISHISHITA, Leila Bastos LEAL, Giovana Damasceno SOUSA
Format: Magazine Article
Language:English
Published: Federal Council of Pharmacy 01-01-2017
Subjects:
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Summary:As diferenças anatômicas e fisiológicas entre os gêneros masculino e feminino podem modificar o processo farmacocinético de um fármaco e assim, interferir em sua biodisponibilidade, tornando um determinado medicamento não bioequivalente quando comparado em apenas um gênero. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do gênero na bioequivalência de três medicamentos testes na forma de comprimido revestido: Metildopa 500 mg, Diazepam 10 mg e Butilbrometo de Escopolamina 10mg. Para tanto, os parâmetros farmacocinéticos que determinam a bioequivalência, ASC0-t, ASC0-∞ e Cmáx, foram recalculados considerando os gêneros em separado. Os estudos do Diazepam e Escopolamina foram bioequivalentes para ambos os sexos, mas bioinequivalentes quando considerado apenas o sexo feminino. O estudo de bioequivalência da Metildopa não foi bioequivalente para ambos os sexos e nem para os sexos em separado. Assim, faz se necessário ampliar as discussões sobre a forma de analisar e definir a bioequivalência de medicamentos a fim de garantir a eficiência e segurança dos tratamentos para ambos os sexos.
ISSN:0104-0219
2318-9312
DOI:10.14450/2318-9312.v29.e1.a2017.pp61-66