Teste oral com glicose de milho com e sem sódio produzem diferentes curvas de insulina e de glicose em equinos sadios

O uso em larga escala dos grãosde cereais processados para equinos tem sido associado à obesidade, síndrome metabólica e às disfunções na microbiota intestinal nessa espécie. Esses trabalhos objetivaram avaliar o teste oral com glicose de milho, com e sem sódio, sobre as concentrações plasmáticas de...

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Published in:Revista acadêmica : ciências agrárias e ambientais Vol. 15; p. 27
Main Authors: Trindade, Keity Laiane Gomes, Oliveira, Virgínia Theodora Brito Marques de, Cavalcanti, Maria Eduarda De Oliveira, Da Silva, Micheline Ozana, Manso, Helena Emilia Cavalcanti da Costa Cordeiro, Ribeiro Filho, José Dantas, Abreu, José Mário Girão, Manso Filho, Helio Cordeiro
Format: Journal Article
Language:English
Published: 30-05-2017
Online Access:Get full text
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Description
Summary:O uso em larga escala dos grãosde cereais processados para equinos tem sido associado à obesidade, síndrome metabólica e às disfunções na microbiota intestinal nessa espécie. Esses trabalhos objetivaram avaliar o teste oral com glicose de milho, com e sem sódio, sobre as concentrações plasmáticas de glicose, insulina e proteínas plasmáticas em cavalos sadios. A hipótese a ser testada é de que a adição de sódio à glicose de milho irá produzir diferentes curvas de glicose e de insulina quando os equinos em jejum, quando comparado com similar produto sem sódio. Foram utilizados seis equinos, distribuídos em um fatorial com três tratamentos (6x3). Os tratamentos foram: 400cal de glicose de milho com sódio (T-GNa400), 200cal de glicose de milho com sódio (T-GNa200), e 400cal de glicose de milho sem sódio (T-G400). Amostras de sangue foram colhidas com os animais nas seguintes fases: pré-teste (jejum) e 0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 3,0 e 4,0 horas após a ingestão do tratamento. O plasma obtido foi utilizado para determinação da glicose ([GLIC]), insulina ([INSU]) e proteínas plasmáticas totais ([PPT]). Os resultados foram submetidos ao ANOVA com dois fatores (três tratamentos e sete fases) e ao teste deTukey, pelo programa SigmaPlot 13.0, com P estabelecido em 5%. Os resultados indicaram que [GLIC] difere tanto entre os tratamentos como entre as fases (P < 0,001), e que há interação significativa entre os tratamentos e as fases (P = 0,044). A [GLIC] foi mais elevada no T-GNa400 (~113,8 mg/dL), seguido pelo T-G400 (~106,4 mg/dL) e mais baixa no T-GNa200 (98,5 mg/ dL) (P < 0,001). Também a [INSU]apresentou diferenças entre os tratamentos e entre as fases (P < 0,001), e com interação significativa entre os tratamentos e as fases (P = 0.037). A maior [INSU] foi observada no T-GNa400 (~18,6 µIU/mL), seguido pelo T-G400 (~13,1 µIU/mL) e pelo T-GNa200 (~9,3 µIU/mL) (P < 0,001). Não ocorreram diferenças entre os tratamentos e entre as fases na [PPT]. Conclui-se que a glicose de milho, com sódio, durante o teste oral com ingestão produz curvas sanguíneas de glicose e insulina quando comparado com produto sem sódio, quando os equinos estão em jejum, sendo mais elevadas no T-GNa400.
ISSN:0103-989X
1981-4178
DOI:10.7213/academica.15.2017.04