[ID 33507] (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR, INDICADORES SOCIOECONÔMICOS E PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE MULHERES CONTEMPLADAS POR PROGRAMA SOCIAL

Objetivo: Apresentar a prevalência de (in)segurança alimentar e nutricional e analisar a associação desta com alguns indicadores socioeconômicos e o perfil antropométrico das mulheres beneficiadas por programa social. Metodologia: A população do estudo foi constituída por mulheres beneficiadas pelo...

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Published in:Revista brasileira de ciências de saúde (Universidade Federal da Paraíba) Vol. 24; no. 1
Main Authors: Dias Soares, Juliana Mikaelly, Dos Santos Silva, Diego Felipe, Barbosa Pereira Leal, Ana Ediléia, Santos Neto, Otoniel
Format: Journal Article
Language:English
Published: 24-03-2020
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Objetivo: Apresentar a prevalência de (in)segurança alimentar e nutricional e analisar a associação desta com alguns indicadores socioeconômicos e o perfil antropométrico das mulheres beneficiadas por programa social. Metodologia: A população do estudo foi constituída por mulheres beneficiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, no Município de Petrolina-PE. Foram coletadas informações sobre os indicadores socioeconômicos, como raça, escolaridade, renda, quantidade de moradores. Foram aferidos o peso (Kg) e a altura para o cálculo do IMC. Por fim, foram coletadas as informações sobre (in)segurança alimentar por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Resultados: A amostra do estudo foi constituída por 206 mulheres, em que 23,3% de suas famílias investigadas apresentaram segurança alimentar. O restante apresentou insegurança alimentar, 53,4% apresentaram insegurança leve, 13,6% insegurança moderada e 9,7% insegurança alimentar grave. O perfil antropométrico dessas mulheres não mostrou associação com a (in)segurança alimentar, sendo que 3,4% encontraram-se com baixo peso, 44,2% encontraram-se eutróficas e 52,4% apresentaram sobrepeso ou obesidade. Os indicadores socioeconômicos associados foram a renda total do domicílio, a escolaridade e a raça, enquanto a quantidade de moradores não se associou. A maior parte das mulheres eram pardas ou negras, possuíam baixa escolaridade e um rendimento domiciliar de até 1 salário mínimo, com quatro ou cinco moradores em seu domicílio. Conclusão: A população beneficiada apresenta elevado índice de insegurança alimentar, que está associada à baixa qualidade vida. Dessa forma, programas precisam sejam reformulados para garantir aos brasileiros acesso as necessidades básicas que possam assegurar bem-estar e qualidade vida. DESCRITORES: Segurança Alimentar e Nutricional. Fatores Socioeconômicos. Avaliação Nutricional. Índice de Massa Corporal. Política Social.
ISSN:1415-2177
2317-6032
DOI:10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n1.33507