A última coisa humana? a música na fronteira entre humanidade e animalidade
O presente texto é tecido nas inquietações sobre o limiar entre humanidade e animalidade. Depois das discussões sobre a linguagem, a modulação das emoções, a consciência da morte e a própria razão, identifica-se um resto que continua a ser defendido por alguns como característica exclusivamente huma...
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Published in: | Proa : Revista de Antropologia e Arte Vol. 10; no. 2; pp. 80 - 104 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
21-09-2022
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Summary: | O presente texto é tecido nas inquietações sobre o limiar entre humanidade e animalidade. Depois das discussões sobre a linguagem, a modulação das emoções, a consciência da morte e a própria razão, identifica-se um resto que continua a ser defendido por alguns como característica exclusivamente humana: a música. As reflexões aqui apresentadas: têm origem na dissociação entre reprodução/imitação e produção musical, a partir de uma assertiva de D’Arezzo; ganham reforço nas provocações de Chabanon sobre o caráter não-imitativo da música e suas condições nos animais, selvagens e crianças; encaminham-se para as ideias de Derrida, de onde são destacadas as distinções entre bestialidade e soberania e a crítica ao singular genérico animal, e de Merleau-Ponty, com os conceitos de mundo percebido e Unwelt. |
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ISSN: | 2175-6015 2175-6015 |
DOI: | 10.20396/proa.v10i2.16634 |