Determinação da solubilidade protéica de farinhas de subproduto de aves com a pepsina em baixa concentração
Foi proposto recentemente que a solubilidade protéica in vitro com pepsina na concentração de 0,0002% é melhor que em concentrações maiores, para melhor classificar a qualidade protéica de farinhas de origem animal (FOA). Entretanto, nessa concentração, desconhece-se qual é o intervalo que melhor ex...
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Published in: | Revista brasileira de zootecnia Vol. 33; no. 5; pp. 1167 - 1171 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
01-10-2004
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Summary: | Foi proposto recentemente que a solubilidade protéica in vitro com pepsina na concentração de 0,0002% é melhor que em concentrações maiores, para melhor classificar a qualidade protéica de farinhas de origem animal (FOA). Entretanto, nessa concentração, desconhece-se qual é o intervalo que melhor exprime a qualidade por meio da solubilidade protéica das FOA. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de identificar os valores da solubilidade protéica de farinhas de subprodutos do abate de aves (FSA), utilizadas como modelo experimental. As fontes protéicas foram duas FSA e caseína (considerada padrão com 100% de solubilidade protéica). Todas as farinhas foram autoclavadas a 120ºC, durante 0, 10, 20, 40 e 80 minutos. As concentrações utilizadas da pepsina em solução de HCl 0,0744N foram de 0,0002 e 0,02%. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3 (fontes) x 5 (temperaturas) x 2 (concentrações), com quatro repetições para a enzima na concentração de 0,0002% e duas repetições para a concentração de 0,02%. Foram determinados os valores de solubilidade protéica in vitro em solução ácido/pepsina e energia metabolizável in vivo das FSA. Os resultados indicaram que, na concentração de pepsina de 0,0002%, os valores de boa qualidade das FSA estão acima de 55%. Da mesma forma, solubilidades próximas a 84% podem ser consideradas boas, mas decaem em solubilidade e são consideradas ruins se tiverem em torno de 67% de solubilidade protéica em pepsina a 0,02%.
It was recently proposed that the in vitro protein solubility is better to classify animal by-product meals (ABP) using pepsin concentration of .0002% than with higher concentrations. However on this concentration no reference value exists to express ABP quality based on protein solubility. The objective of this study was to obtain protein solubility values for poultry by-product meals (PBP), as model to ABP. Two PBP and casein (considered 100% soluble protein) were used as protein sources. All meals were autoclaved at 120ºC, during 0, 10, 20, 40 and 80 minutes. Concentrations of pepsin on acid HCl 0,0744N were 0.0002 and 0.02%. The experiment was carried out according to a completely randomized design with factorial scheme 3 (sources) x 5 (temperatures) x 2 (concentrations), with four replications for enzyme concentration of 0.0002% and two replications for enzyme at 0.02%. It were determined the in vitro protein solubility values on acid/pepsin solution and the in vivo metabolizable energy of PBP meals. The results indicated that on pepsin concentration of 0.0002%, the values of good quality PBP are over 55%. In the same way, solubility close to 84% could be considered good quality source, but decreasing solubility are considered bad quality with 67% on pepsin at concentration of 0.02%. |
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ISSN: | 1516-3598 1516-3598 |
DOI: | 10.1590/S1516-35982004000500008 |