Leishmaniose tegumentar americana em crianças: aspectos epidemiológicos de casos atendidos em Manaus, Amazonas, Brasil
No período entre janeiro a dezembro de 2005, foram avaliadas crianças de zero a 14 anos de idade com leishmaniose tegumentar americana, atendidas na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas; registraram-se 147 casos; 55,78% do sexo masculino; 48,3% procediam do Município de Rio Preto da Eva; 76% pr...
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Published in: | Cadernos de saúde pública Vol. 23; no. 9; pp. 2215 - 2223 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
01-09-2007
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Summary: | No período entre janeiro a dezembro de 2005, foram avaliadas crianças de zero a 14 anos de idade com leishmaniose tegumentar americana, atendidas na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas; registraram-se 147 casos; 55,78% do sexo masculino; 48,3% procediam do Município de Rio Preto da Eva; 76% procediam de duas estradas. Entre 90 (67,67%) pacientes, entrevistaram-se os responsáveis sobre a moradia na área de transmissão e os hábitos da criança. Desses, 58,89% residiam no local da provável infecção; 60% das crianças penetravam na mata acompanhando os pais; em 91,11% dos casos havia animais domésticos na moradia; 77,78% das residências localizavam-se até 100m de distância da mata; 76,67% pacientes tinham pelo menos um parente com história de leishmaniose tegumentar americana. O padrão de transmissão foi relacionado especialmente a atividades de manejo florestal ocorrendo próximas ao domicílio, habitações próximas à floresta primária, com a ocorrência de leishmaniose tegumentar americana em crianças pequenas, sugerindo transmissão no intra e no peridomicílio, em alguns casos, crianças penetrando na floresta.
Children from birth to 14 years of age with American tegumentary leishmaniasis were monitored at the Foundation for Tropical Medicine in the State of Amazonas, Brazil, from January to December 2005; 147 cases were recorded, 55.78% of which were male and 48.3% from the Rio Preto da Eva district. For 90 patients (67.67%), parents or guardians were interviewed about housing in the area where the infection was presumably acquired and the child's habits. Of the group, 58.89% of the children lived in the presumed area of infection, 60% customarily entered the forest with their parents, 91.11% lived in households with domestic animals, 77.78% of the residences were located within 100 meters of the forest; and 76.67% of the patients had at least one relative with a history of American tegumentary leishmaniasis. The transmission pattern was related to activities in the forest around the houses and the living situation near the primary forest, with cases of American tegumentary leishmaniasis found in very young children, suggesting transmission in and around the house, and in a few cases, children entering the forest. |
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ISSN: | 0102-311X 0102-311X |
DOI: | 10.1590/S0102-311X2007000900029 |