Prevalência de hiperfosfatemia e consumo de fósforo em portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico em um município brasileiro de médio porte

Objetivo: Estimar a prevalência de hiperfosfatemia e sua correlação com o consumo alimentar de fósforo em indivíduos submetidos ao tratamento de hemodiálise em um município brasileiro de médio porte. Métodos: Estudo transversal, realizado com pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, cadastrado...

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Published in:Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde Vol. 15; p. e43799
Main Authors: De Almeida, Joice Natielle Mariano, Silva, Danielle Cristina Guimarães da, Dos Santos, Thailane Carvalho, Da Cunha, Marcela De Sá Barreto, Souza, Mônica Karine Vieira de Almeida
Format: Journal Article
Language:English
Published: 31-08-2020
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Summary:Objetivo: Estimar a prevalência de hiperfosfatemia e sua correlação com o consumo alimentar de fósforo em indivíduos submetidos ao tratamento de hemodiálise em um município brasileiro de médio porte. Métodos: Estudo transversal, realizado com pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, cadastrados em uma unidade hemodialítica de um município brasileiro de médio porte. Foi aplicado um questionário estruturado que continha questões relativas a variáveis sociodemográficas, exame bioquímico e um inquérito dietético por meio de três recordatórios alimentares de 24h. Resultados: O estudo foi realizado com 75 participantes, de ambos os sexos, sendo a maioria do sexo masculino (54,7%), predominantemente na faixa etária de 36-59 anos (56%). A prevalência de hiperfosfatemia na amostra foi de 45,9%, e 21,3% dos participantes apresentaram consumo alimentar de fósforo acima das recomendações nutricionais. Entretanto, verificou-se correlação negativa e significativa (p = 0,01) entre o consumo de fósforo e a concentração sérica deste nutriente. Conclusão: Pode-se concluir que a prevalência de hiperfosfatemia nesses pacientes em hemodiálise foi alta, porém com baixa correlação com a ingestão alimentar do nutriente, podendo estar associada a fatores não dietéticos como ineficácia do tratamento de hemodiálise e baixa adesão ao uso de quelantes.
ISSN:2238-913X
2238-913X
DOI:10.12957/demetra.2020.43799