Qualidade de vida e funcionalidade de indivíduos amputados praticantes e não praticantes de esportes

A amputação consiste na ablação total ou parcial de um membro, de forma traumática ou cirúrgica acarretando em danos físicos, psicológicos e sociais, com considerável redução da qualidade de vida (QV) e na funcionalidade em atividades cotidianas. A orientação esportiva tem sido recomendada como estr...

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Published in:Revista brasileira de educação física e esporte = Brazilian journal of physical education and sport Vol. 32; no. 1; pp. 77 - 84
Main Authors: Zanona, Aristela de Freitas, Guerra, Danilo Ribeiro, Souza, Raphael Fabricio de, Andraus, Rodrigo Antonio Carvalho
Format: Journal Article
Language:English
Published: 18-12-2018
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Description
Summary:A amputação consiste na ablação total ou parcial de um membro, de forma traumática ou cirúrgica acarretando em danos físicos, psicológicos e sociais, com considerável redução da qualidade de vida (QV) e na funcionalidade em atividades cotidianas. A orientação esportiva tem sido recomendada como estratégia complementar a realibilitação e reintegração social. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade de vida e a funcionalidade de adultos com amputação de membros inferiores praticantes e não praticantes de esportes. Foi realizado um estudo transversal composto por 45 amputados, divididos em dois grupos: esportista GE (n=23) e não esportista GNE (n=22). Os instrumentos utilizados foram o The Short Form Health Survey (SF-36) e a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Para análise dos dados demográficos foi utilizado o teste qui-quadrado, T de Student para os dados paramétricos e de Mann-Whitney para os não paramétricos, adotado nível de significância p<0,05. O GE apresentou maiores escores em todos os domínios avaliados pelo SF-36 funcionamento físico (p<0,001), funções limitadas devido a saúde física (p<0,001), dor (p=0,010), estado geral de saúde (p<0,001), energia/fadiga (p=0,006) funcionamento social (p<0,001), funções limitadas devido a problemas emocionais (p<0,001) e bem estar emocional (p<0,001); da mesma forma quando avaliado o desempenho ocupacional (p<0,001) e a satisfação na performance nas atividades do cotidiano (p<0,001). Foi concluído que amputados praticantes de esportes apresentaram melhores níveis de qualidade de vida e capacidade funcional quando comparados a não esportistas.
ISSN:1807-5509
1981-4690
DOI:10.11606/1807-5509201800010077