Avaliação de linfangiomas cervicais fetais por ressonância magnética e correlação com achados ultrassonográficos

OBJETIVO: Avaliar três casos de linfangioma cervical por ressonância magnética e correlacionar com os achados da ultrassonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Três pacientes com idade gestacional entre 24 e 35 semanas, com suspeita de higromas císticos cervicais fetais na ultrassonografia obstétrica de rot...

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Published in:Radiologia brasileira Vol. 42; no. 5; pp. 299 - 302
Main Authors: Antunes, Erika da Gloria, Werner Junior, Heron, Daltro, Pedro Augusto, Rodrigues, Leise, Amim, Bruno, Guerra, Fernando, Domingues, Romeu Côrtes, Gasparetto, Emerson Leandro
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem 01-10-2009
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar três casos de linfangioma cervical por ressonância magnética e correlacionar com os achados da ultrassonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Três pacientes com idade gestacional entre 24 e 35 semanas, com suspeita de higromas císticos cervicais fetais na ultrassonografia obstétrica de rotina, foram submetidas a ressonância magnética e, posteriormente, a nova ultrassonografia para correlação dos achados. Em ambos os métodos de imagem foram avaliadas as dimensões, a localização, o conteúdo e a extensão das lesões. RESULTADOS: Tanto a ultrassonografia quanto a ressonância magnética avaliaram de modo semelhante a localização, o tamanho e o conteúdo dos tumores. As três lesões localizavam-se na região cervical posterior e lateral. Quanto ao conteúdo, duas eram predominantemente císticas com finos septos em seu interior e uma era heterogênea. A extensão e invasão das estruturas adjacentes foram mais bem caracterizadas na ressonância magnética do que na ultrassonografia, demonstrando de forma adequada o acometimento do pavilhão auditivo do feto em um caso e do mediastino superior em outro. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser um complemento útil da ultrassonografia em fetos portadores de linfangiomas, avaliando de forma mais precisa a extensão e invasão de estruturas vizinhas, permitindo melhor planejamento cirúrgico pós-natal.
ISSN:1678-7099
DOI:10.1590/S0100-39842009000500008