Violência no trabalho em saúde: a experiência de servidores estaduais da saúde no Estado da Bahia, Brasil

Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência de violência autorreferida no trabalho em saúde. Estudo transversal realizado com uma amostra de 679 servidores estaduais (Bahia, Brasil), por meio de entrevistas face a face e uso de questionário. Dos entrevistados, 25,9% (IC95%: 22,6%-29,2%) refe...

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Published in:Cadernos de saúde pública Vol. 30; no. 10; pp. 2112 - 2122
Main Authors: Silva, Iracema Viterbo, Aquino, Estela M. L., Pinto, Isabela Cardoso de Matos
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 01-10-2014
Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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Summary:Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência de violência autorreferida no trabalho em saúde. Estudo transversal realizado com uma amostra de 679 servidores estaduais (Bahia, Brasil), por meio de entrevistas face a face e uso de questionário. Dos entrevistados, 25,9% (IC95%: 22,6%-29,2%) referiram pelo menos uma das modalidades de violência investigadas, sendo a agressão verbal (19,4%) a mais frequente. As mulheres na faixa etária de 25 a 39 anos apresentaram um acréscimo de 80% na ocorrência de violência em relação às mais velhas (OR = 1,8; IC95%: 1,1-3,0), enquanto que as médicas também foram as mais atingidas (OR = 2,5; IC95%: 1,2-12,5). Entre os homens, ter de 25 a 39 anos (OR = 3,9; IC95%: 1,9-16,4) e trabalhar como auxiliar ou técnico em enfermagem (RP = 3,9; IC95%: 1,1-13,2) aumentou quase quatro vezes a ocorrência de violência no trabalho em saúde. Este estudo pode trazer contribuições importantes para a visibilidade da violência no setor saúde e fornecer subsídios para a formulação de políticas de atenção aos trabalhadores com repercussão na qualidade do atendimento prestado à população.
ISSN:1678-4464
DOI:10.1590/0102-311X00146713