Corpo estranho em Otorrinolaringologia: perfil dos atendimentos em um pronto-socorro de referência

A presença de corpo estranho (CE) nas orelhas, nariz ou garganta é uma queixa muito comum. Seu devido reconhecimento, estudo e manejo são necessários para que complicações sejam prevenidas. OBJETIVO: Analisar o perfil dos atendimentos a CE realizados em um pronto-socorro (PS) de Otorrinolaringologia...

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Published in:Brazilian journal of otorhinolaryngology Vol. 79; no. 6; pp. 699 - 703
Main Authors: Mangussi-Gomes, João, Andrade, José Santos Cruz de, Matos, Rafaella Caruso, Kosugi, Eduardo Macoto, Penido, Norma de Oliveira
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial 01-12-2013
Elsevier
Subjects:
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Description
Summary:A presença de corpo estranho (CE) nas orelhas, nariz ou garganta é uma queixa muito comum. Seu devido reconhecimento, estudo e manejo são necessários para que complicações sejam prevenidas. OBJETIVO: Analisar o perfil dos atendimentos a CE realizados em um pronto-socorro (PS) de Otorrinolaringologia (ORL) de referência, no período de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011. MÉTODO: Estudo retrospectivo de coorte histórica com corte transversal, baseado na análise de fichas de pronto-atendimento digitalizadas. RESULTADOS: Foram realizados atendimentos a 827 casos de CE no período, representando 5,3% de todos os casos atendidos no PS-ORL. CE foi mais comumente encontrado em crianças, principalmente em ≤ 8 anos. Não houve diferença significativa entre gêneros. CE se localizaram mais frequentemente nas orelhas (64,4%), nas fossas nasais (19,5%) e na orofaringe (8,9%). A taxa geral de complicações foi 4,5% e a necessidade de anestesia geral para retirada do CE, 4,4%. CONCLUSÃO: CE em ORL é uma queixa comum, sendo mais comumente encontrados nas orelhas, principalmente em crianças. Baixas taxas de complicação e necessidade de anestesia geral foram registradas nos atendimentos realizados pelo otorrinolaringologista. Salienta-se, novamente, a importância do correto manejo de CE em ORL para a prevenção de complicações.
ISSN:1808-8686
DOI:10.5935/1808-8694.20130128