Respostas fisiológicas de vacas em lactação à ventilação e aspersão na sala de espera

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso da climatização no ambiente da sala de espera (ventilação forçada ou ventilação forçada e aspersão) sobre as variáveis ambientais e fisiológicas de vacas em lactação. O período experimental teve duração de 90 dias, em que foram avaliadas 21 f...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Ciência rural Vol. 35; no. 3; pp. 639 - 643
Main Authors: Arcaro Júnior, Irineu, Arcaro, Juliana Rodrigues Pozzi, Pozzi, Claudia Rodrigues, Del Fava, Claudia, Fagundes, Helena, Matarazzo, Soraia Vanessa, Oliveira, Jean Eduardo de
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 01-06-2005
Subjects:
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso da climatização no ambiente da sala de espera (ventilação forçada ou ventilação forçada e aspersão) sobre as variáveis ambientais e fisiológicas de vacas em lactação. O período experimental teve duração de 90 dias, em que foram avaliadas 21 fêmeas, com produção média de leite de 21kg leite d-1,distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: sala de espera sem climatização (CONTR), sala de espera com ventilação forçada (V) e sala de espera com ventilação forçada e aspersão (VA). As variáveis fisiológicas analisadas foram a temperatura retal (TR), freqüência respiratória (FR) e temperatura de pele (cabeça, dorso e glândula mamária) coletadas antes e depois da aplicação de cada tratamento. As variáveis ambientais registradas foram a temperatura de bulbo seco (TBS), temperatura de globo negro (TGN) e umidade relativa (UR), coletadas antes e depois da aplicação de cada tratamento. O tratamento VA foi mais eficiente em reduzir a TBS (6,4°C) e TGN (6,5°C). Os tratamentos V e VA diminuíram significativamente a FR dos animais. A variável temperatura de pele apresentou redução de 4,2°C para a região da cabeça e 2,8°C para a região do dorso, no tratamento VA. O tratamento VA proporcionou maiores reduções nas variáveis ambientais e fisiológicas resultando em melhores condições de conforto aos animais e maior eficácia na dissipação de calor pela pele dos animais.
ISSN:1678-4596
1678-4596
DOI:10.1590/S0103-84782005000300024