Prática esportiva está relacionada à atividade parassimpática em adolescentes
Analisar a relação entre prática esportiva, educação física escolar, atividade física habitual e indicadores cardiovasculares de risco em adolescentes. Estudo transversal que selecionou 120 escolares (idade média 11,7±0,7 anos), sem consumo de medicamentos. Prática esportiva fora do ambiente escolar...
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Published in: | Revista paulista de pediatria Vol. 33; no. 2; pp. 174 - 180 |
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Main Authors: | , , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Elsevier Editora Ltda
01-06-2015
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Summary: | Analisar a relação entre prática esportiva, educação física escolar, atividade física habitual e indicadores cardiovasculares de risco em adolescentes.
Estudo transversal que selecionou 120 escolares (idade média 11,7±0,7 anos), sem consumo de medicamentos. Prática esportiva fora do ambiente escolar e educação física escolar foram avaliadas por entrevista face a face, enquanto a atividade física habitual foi avaliada por pedometria. Peso corporal, estatura e altura troncocefálica foram usados para estimar a maturação biológica. Foram avaliados: gordura corporal, pressão arterial, frequência cardíaca durante o repouso, velocidade do fluxo sanguíneo, espessura mediointimal das artérias (carótida e femoral), variabilidade da frequência cardíaca (média entre batimentos cardíacos consecutivos e o índice estatístico no domínio do tempo que representa atividade do sistema nervoso autônomo parassimpático por meio da raiz quadrada da média das diferenças sucessivas ao quadrado entre intervalos R‐R consecutivos). Correlação de Spearman verificou relação entre as variáveis. Relacionamentos significativos foram ajustados por: sexo, etnia, idade, gordura corporal e maturação biológica.
Prática esportiva, independentemente dos ajustes, apresentou correlação positiva com atividade do sistema nervoso autônomo parassimpático (β=0,039 [0,01; 0,76]). Por outro lado, a relação entre tal engajamento e a média entre os intervalos R‐R (β=0,031 [–0,01; 0,07]) foi mediada pela maturação biológica.
A prática esportiva foi relacionada a uma maior variabilidade da frequência cardíaca durante o repouso.
To analyze the relationship among sports practice, physical education class, habitual physical activity and cardiovascular risk in adolescents.
Cross‐sectional study with 120 schoolchildren (mean: 11.7±0.7 years old), with no regular use of medicines. Sports practice and physical education classes were assessed through face‐to‐face interview, while habitual physical activity was assessed by pedometers. Body weight, height and height‐cephalic trunk were used to estimate maturation. The following variables were measured: body fatness, blood pressure, resting heart rate, blood flow velocity, intima‐media thickness (carotid and femoral) and heart rate variability mean between consecutive heartbeats and statistical index in the time domain that show the autonomic parasympathetic nervous system activity root‐mean by the square of differences between adjacent normal R‐R intervals in a time interval. Statistical treatment used Spearman correlation adjusted by sex, ethnicity, age, body fatness and maturation.
Independently of potential confounders, sports practice was positively related to autonomic parasympathetic nervous system activity (β=0.039 [0.01; 0.76]). On the other hand, the relationship between sport practice and mean between consecutive heartbeats (β=0,031 [–0.01; 0.07]) was significantly mediated by biological maturation.
Sport practice was related to higher heart rate variability at rest. |
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ISSN: | 0103-0582 2359-3482 |
DOI: | 10.1016/j.rpped.2014.09.002 |