Tratamento endovascular de fístula traumática de vasos subclávios: relato de caso

Resumo Policial masculino de 47 anos foi atendido em consultório com queixa de dispneia aos esforços, edema e dor importantes em braço direito. Relatou ferimento por arma de fogo infraclavicular direito 7 meses antes. Tomografia de tórax mostrou grande dilatação de veia subclávia, veias cervicais e...

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Published in:Jornal vascular brasileiro Vol. 17; no. 3; pp. 248 - 251
Main Authors: Maués Filho, José Júlio Bechir, Hauter, Heather Lynn
Format: Journal Article
Language:English
Published: 06-09-2018
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Description
Summary:Resumo Policial masculino de 47 anos foi atendido em consultório com queixa de dispneia aos esforços, edema e dor importantes em braço direito. Relatou ferimento por arma de fogo infraclavicular direito 7 meses antes. Tomografia de tórax mostrou grande dilatação de veia subclávia, veias cervicais e de membro superior direito sem identificação da comunicação arteriovenosa. O paciente foi internado antes da data prevista para tratamento por piora clínica e foi submetido a implante de stent revestido Fluency 8x100 mm em artéria subclávia direita por técnica do varal. Angiografia de controle mostrou artéria subclávia pérvia e fechamento da fístula. Houve melhora dos sintomas em braço direito no primeiro dia após o procedimento. As lesões traumáticas da artéria subclávia são incomuns, porém podem evoluir com alto índice de morbimortalidade O trauma penetrante é o principal agente etiológico, e fístulas arteriovenosas devem ser pesquisadas durante o atendimento do paciente com lesões penetrantes em trajeto vascular. Abstract A 47-year-old male police officer presented at an outpatients consulting room complaining of exertional dyspnea and swelling and pain in the right arm. He had suffered a perforating gunshot wound of the right infraclavicular region 7 months previously. A chest tomography showed considerable dilatation of the subclavian and cervical veins and veins of the right upper limb, with no clear point of arteriovenous communication. His symptoms exacerbated and he was admitted to hospital before the date scheduled for treatment. He underwent endovascular treatment with an 8x100 mm Fluency covered stent that was placed in the right subclavian artery using the through-and-through technique. Control angiography showed that the fistulous defect had been completely sealed. There was significant relief of the symptoms on the first day after the operation. Traumatic lesions of the subclavian artery are rare, but can be associated with high morbidity and mortality rates. Penetrating trauma is the main cause and arteriovenous fistulas should be ruled out when evaluating penetrating injuries in vascular territories.
ISSN:1677-5449
1677-7301
DOI:10.1590/1677-5449.010317