Reconhecimento precoce dos critérios diagnósticos de um paciente com sepse e implementação do pacote de uma hora por enfermeiros: estudo transversal

Introdução: A sepse é definida quando um agente infeccioso, seja vírus, bactérias ou fungos, afeta o sistema imunológico, causando uma resposta desregulada do organismo, comprometendo o funcionamento adequado dos órgãos, causando falha dos mesmos, sendo fatal, na maioria das vezes. Portanto, para a...

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Published in:Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research Vol. 24; no. 2; pp. 64 - 71
Main Authors: Guimarães Gomes Campos, Regina Kelly, Rhana Vidal de Sousa, Naja, Jardelle Costa de Freitas Maniva, Samia, Lima Benevides, Jéssica
Format: Journal Article
Language:English
Published: 06-03-2023
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Introdução: A sepse é definida quando um agente infeccioso, seja vírus, bactérias ou fungos, afeta o sistema imunológico, causando uma resposta desregulada do organismo, comprometendo o funcionamento adequado dos órgãos, causando falha dos mesmos, sendo fatal, na maioria das vezes. Portanto, para a obtenção de um prognóstico positivo em um paciente com sepse, é necessário que haja uma identificação do quadro clínico precocemente, onde se supõe que a equipe de enfermagem tenha mais facilidade, visto que a assistência é direta e contínua. Objetivo: Avaliar o conhecimento de enfermeiros sobre o reconhecimento precoce dos critérios diagnósticos de um paciente com sepse e implementação do pacote de uma hora. Métodos: Realizou-se uma pesquisa transversal com 60 enfermeiros que atuam nos hospitais municipais de Quixadá e Quixeramobim, em outubro de 2019. Resultados: A caracterização sociodemográfica mostrou que a maioria dos enfermeiros era constituída por pessoas do sexo feminino (41; 89%); com idade entre 31 e 59 anos (25; 54%); solteiras (29; 63%); e com cinco ou mais anos de formadas (29; 63%). Ao analisar o conhecimento dos enfermeiros, notou-se que a maioria sabe o conceito de sepse (41; 89%); o que é um protocolo de sepse (38; 83%); e todos (46; 100%) afirmam não ter um protocolo implementado no seu local de trabalho. Conclusão: Há um conhecimento satisfatório pelos enfermeiros sobre a sepse e suas principais características, com um percentual importante de dificuldades burocráticas apontadas que impactam na existência, uso e implementação do protocolo em seus serviços.
ISSN:2175-3946
2446-5410
DOI:10.47456/rbps.v24i2.38051