Limits of Brazilian public accounting and control systems to address the systemic corruption problem: lessons from the Swedish and Italian cases
Abstract This article seeks to understand the reasons for the persistence of corruption in the Brazilian federal government, despite strong public accounting and financial control systems in the country. More than two-thirds of the states in the world, including Brazil, face the challenge of plunder...
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Published in: | Revista de administração pública (Rio de Janeiro) Vol. 54; no. 1; pp. 79 - 98 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Fundação Getulio Vargas
01-01-2020
Fundação Getúlio Vargas |
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Summary: | Abstract This article seeks to understand the reasons for the persistence of corruption in the Brazilian federal government, despite strong public accounting and financial control systems in the country. More than two-thirds of the states in the world, including Brazil, face the challenge of plundering public finances by political, economic, and bureaucratic elites. In this context, the exclusive use of the dominant approach of economic theories for the structuring of public control systems is limited. It is more appropriate to consider corruption as a problem of collective action. Hence, the theoretical reference chosen includes Bourdieu’s theory of practice and Tocqueville’s and Ostrom’s collective action theories, as they have been understood respectively by Mungiu-Pippidi and Rothstein. The methodological strategy adopted is an exploratory analysis of the cases of contemporary day Brazil, based on the lessons learned from nineteenth-century Sweden, and Italy in the 1990s. The results indicated that overcoming systemic corruption requires more than control systems. It demands, at least, a trigger to disrupt the perverse social imbalance, institutional capacity to offer normative effectiveness and a cohesive and active civil society.
Resumen El artículo se propone a comprender las razones de la persistencia de la corrupción en el gobierno federal brasileño, aunque este ya cuente con comprensivos sistemas de contabilidad pública y control financiero. Más de dos tercios de los estados del mundo, incluso Brasil, enfrentan un alto nivel de desvío de dinero público por parte de las élites políticas, económicas y burocráticas. En este tipo de contexto, es muy limitado el uso exclusivo del abordaje dominante de las teorías económicas para la estructuración de los sistemas de control público. El artículo argumenta ser más apropiado buscar soluciones derivadas del enfoque de las teorías de acción colectiva. Él utiliza la teoría de la práctica de Bourdieu y las teorías de la acción colectiva de Tocqueville y Ostrom, conforme adoptadas por Mungiu-Pippidi y Rothstein, respectivamente. La estrategia metodológica es un análisis exploratorio del caso brasileño, a la luz de las lecciones de Suecia en el siglo XIX, e Italia en la década de 1990. Los resultados indican que superar la corrupción sistémica puede requerir más que establecer sistemas de contabilidad y de control fuerte. Es necesario, por lo mínimo, un gatillo que desestabilice el equilibrio social perverso existente, cierta capacidad institucional para conferir efectividad normativa y una sociedad civil activa y cohesiva.
Resumo O artigo busca entender as razões para a persistência da corrupção no governo federal brasileiro, apesar de este nível de governo já contar com robustos sistemas de contabilidade pública e de controle financeiro. Mais de dois terços dos estados do mundo, incluindo o Brasil, enfrentam elevado nível de desvio de dinheiros públicos por parte de elites políticas, econômicas e burocráticas. Neste tipo de contexto, o uso exclusivo da abordagem dominante das teorias econômicas para a estruturação dos sistemas de controle público é muito limitado. O artigo defende que é mais adequado buscar soluções derivadas de abordagem das teorias de ação coletiva. Para isso utiliza a teoria da prática de Bourdieu e as teorias de ação coletiva, de Tocqueville e Ostrom, conforme acolhidas respectivamente por Mungiu-Pippidi e Rothstein. A estratégia metodológica é de análise exploratória do Brasil atual, à luz das lições da Suécia do século XIX e da Itália da década de 90. Os resultados indicam que a superação da corrupção sistêmica requer mais do que a constituição de sistemas de contabilidade e de controle fortes. Exige, no mínimo, um fator desencadeante que desestabilize o equilíbrio social perverso vigente, capacidade institucional para conferir eficácia normativa, além de uma sociedade civil coesa e ativa. |
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ISSN: | 0034-7612 1982-3134 1982-3134 |
DOI: | 10.1590/0034-761220180115x |