Contribuição da imuno-histoquímica na avaliação de fatores prognósticos e preditivos do câncer de mama e no diagnóstico de lesões mamárias
OBJETIVO: Fazer análise crítica da contribuição da imuno-histoquímica na avaliação de fatores preditivos/prognósticos do câncer de mama, na pesquisa de micrometástases em linfonodos sentinela e no diagnóstico diferencial de lesões mamárias. MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional retrospectivo d...
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Published in: | Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial Vol. 45; no. 3; pp. 213 - 222 |
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Main Authors: | , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Sociedade Brasileira de Patologia; Sociedade Brasileira de Citopatologia
01-06-2009
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Summary: | OBJETIVO: Fazer análise crítica da contribuição da imuno-histoquímica na avaliação de fatores preditivos/prognósticos do câncer de mama, na pesquisa de micrometástases em linfonodos sentinela e no diagnóstico diferencial de lesões mamárias. MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional retrospectivo de todos os casos de lesões mamárias e linfonodos sentinelas submetidas a estudo imuno-histoquímico no Laboratório de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entre 2001 e 2007. Os casos foram classificados de acordo com a indicação do estudo imuno-histoquímico em três categorias: avaliação de fatores preditivos/prognósticos, pesquisa de células epiteliais metastáticas em linfonodos sentinela e definição diagnóstica. RESULTADOS: Foram realizados exames imuno-histoquímicos de 1.294 casos, totalizando 4.101 reações com 21 anticorpos diferentes. Na maioria dos casos, a imuno-histoquímica foi realizada para avaliação de fatores preditivos/prognósticos (1.106 casos, 85,5%), seguido de pesquisa de células epiteliais metastáticas em linfonodos sentinelas (134 casos, 10,6%) e diagnóstico diferencial de lesões mamárias (51 casos, 3,9%). Obtiveram-se reações de boa qualidade com importante contribuição do estudo imuno-histoquímico em 1.247 casos (96,4%). Em 47 casos (3,6%), o resultado foi inconclusivo devido a problemas de fixação (autólise) da fase pré-analítica. CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam ser o estudo imuno-histoquímico importante ferramenta para avaliação de fatores preditivos e prognósticos do câncer de mama, pesquisa de micrometástases em linfonodos sentinelas e diagnóstico diferencial de lesões mamárias. A maior utilização da imuno-histoquímica foi para avaliação de fatores preditivos e prognósticos do câncer de mama. |
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ISSN: | 1676-2444 1678-4774 1676-2444 |
DOI: | 10.1590/S1676-24442009000300006 |