Avaliação dos Tipos 1 e 2 de alcoolismo de Cloninger em homens participantes de um programa de tratamento ambulatorial

CONTEXTO: A classificação Tipo 1/Tipo 2 de Cloninger é uma das mais estudadas tipologias de alcoolismo. OBJETIVOS: Testar a aplicabilidade dessa tipologia, caracterizar os subtipos identificados e avaliar seu comportamento ante um programa terapêutico. MÉTODOS: Partindo das variáveis descritas por C...

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Published in:Revista de psiquiatria clínica Vol. 35; no. 2; pp. 39 - 48
Main Authors: Ribeiro, Mário Sérgio, Ribeiro, Luiz Cláudio, Souza, Grazielle Fialho de, Antunes, Marcondes Garcia, Oliveira, Lorena Nagme de
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo 2008
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Summary:CONTEXTO: A classificação Tipo 1/Tipo 2 de Cloninger é uma das mais estudadas tipologias de alcoolismo. OBJETIVOS: Testar a aplicabilidade dessa tipologia, caracterizar os subtipos identificados e avaliar seu comportamento ante um programa terapêutico. MÉTODOS: Partindo das variáveis descritas por Cloninger et al., 16 características de 308 homens alcoolistas tratados ambulatorialmente foram submetidas à análise de cluster para identificação de dois subgrupos (clusters). Posteriormente, efetivaram-se cruzamentos de dados para testar possível associação dos clusters identificados com variáveis demográficas e clínicas. RESULTADOS: Pacientes do cluster 1 foram caracterizados por início mais tardio dos problemas relacionados ao álcool, menos problemas sociais e maior sentimento de culpa em relação a seu consumo. O cluster 2 incluiu pacientes com história familiar de alcoolismo mais evidente, características anti-sociais mais presentes, mais uso disfuncional de outras substâncias psicoativas e piores níveis de adesão ao tratamento. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciaram a diferenciada associação dos clusters a variáveis de tratamento e prognóstico; em sua maior parte foram coerentes com a classificação Tipo 1/Tipo 2 e reforçam a tese de que o simples diagnóstico de dependência ao álcool não é suficiente para atender às necessidades terapêuticas de subgrupos específicos de pacientes.
ISSN:1806-938X
1806-938X
DOI:10.1590/S0101-60832008000200001