Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
Foram realizados dois experimentos, objetivando avaliar o farelo de girassol (FG) na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Inicialmente, foi avaliada a digestibilidade do FG, utilizando-se oito suínos machos castrados, com peso médio inicial de 30,41 kg, alojados individualmente em gaio...
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Published in: | Revista brasileira de zootecnia Vol. 31; no. 2; pp. 982 - 990 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Zootecnia
01-04-2002
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Summary: | Foram realizados dois experimentos, objetivando avaliar o farelo de girassol (FG) na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Inicialmente, foi avaliada a digestibilidade do FG, utilizando-se oito suínos machos castrados, com peso médio inicial de 30,41 kg, alojados individualmente em gaiolas metabólicas. Posteriormente, 48 suínos (Large White x Landrace), sendo 24 machos castrados e 24 fêmeas, foram submetidos, dos 25,82 aos 92,33 kg, a quatro tratamentos: dieta com 0% de FG, dieta com 7% de FG, dieta com 14% de FG e dieta com 21% de FG. Foram medidos o ganho diário de peso (GDP), o consumo diário de ração (CDR) e a conversão alimentar (CA) durante quatro períodos (crescimento I, crescimento II, terminação e período total). Finalmente, os animais foram abatidos e submetidos à tipificação eletrônica de carcaça. Foram medidos a espessura de toucinho (ET), a profundidade do músculo longissimus dorsi (PM), o peso da carcaça (PC), o rendimento da carcaça (RC), a porcentagem de carne magra na carcaça (CM) e a quantidade de carne magra na carcaça (RCM). Os valores de energia digestível e metabolizável do FG foram 2171 e 2036 kcal/kg, respectivamente. Não houve efeito da regressão dos níveis de FG sobre as características de desempenho, em qualquer fase. Diferenças somente ocorreram para o fator sexo, a favor dos machos, nas fases de crescimento II e no período total para o GDP e o CDR. Para as características de carcaça não foi verificado efeito da regressão dos níveis de FG. Com relação ao sexo, entretanto, os machos apresentaram maior ET e PC. Os custos das dietas foram semelhantes entre os tratamentos. A inclusão de 21% de FG nas rações de suínos em crescimento e terminação não ofereceu prejuízo para desempenho e características de carcaça.
Two experiments were carried out to evaluate sunflower meal (SM) as swine feeding on growing and finishing phases. In experiment 1, eight barrows with 30.41kg liveweight were allocated in metabolic individual cages to evaluate the digestibility of sunflower meal. In experiment 2 a total of 48 pigs (24 barrows and 24 females), Large White x Landrace cross, were allotted to four treatments: diet without SM, diet with 7% of SM, diet with 14% of SM and diet with 21% of SM. The animals were evaluated from 25.82kg to 92.33kg liveweight. Daily weight gain (DWG), daily feed intake (DFI) and feed gain ratio (FGR) were evaluated during four periods (growing I, growing II, finishing and total period). All animals were slaughtered and submitted to an electronic carcass evaluation at the end of the experiment. The backfat depth (BP), muscle depth (MD), carcass weight (CW), lean meat percentage (LM), kilogram of lean meat (KLM) and carcass yield (CY) were evaluated. The digestible and metabolizable energy values of SM were 2171 and 2036 kcal/kg, respectively. There were no regression effect on performance characteristics for the levels of SM. There were significant differences for sex factor. The barrows were better to DWG and DFI during the growing phase II and total period. There were no regression effect on carcass characteristics for the levels of SM however, BD and CW characteristics were significantly greater for barrows than females. The rations cost was similar among treatments. In inclusion, the rations up to 21% of SM for growing and finishing pigs, did not affect performance and carcass characteristics. |
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Bibliography: | 10.1590/S1516-35982002000400022 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000400022 |
ISSN: | 1516-3598 1806-9290 1806-9290 |
DOI: | 10.1590/S1516-35982002000400022 |