Efeito da suplementação nas características de carcaça e dos componentes não-carcaça de caprinos F1 Boer × SRD terminados em pastagem nativa

• Published in: Revista brasileira de zootecnia Vol. 38; no. 7; pp. 1301 - 1308
• Main Authors: Carvalho Júnior, Aloísio Monteiro de, Pereira Filho, José Morais, Silva, Rayana de Medeiros, Cezar, Marcílio Fontes, Silva, Aderbal Marcos de Azevêdo, Silva, Anderson Luiz Nascimento da
• Format: Journal Article
• Language: Portuguese
• Published: Sociedade Brasileira de Zootecnia 01-07-2009
• Subjects: AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE; VETERINARY SCIENCES; morfometria; abate; morfometry; forage; shoulder; forragem; paleta; slaughter
• DOI: 10.1590/S1516-35982009000700020
• ISSN: 1806-9290

Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação nas características de carcaça de cabritos F1 Boer × SRD terminados em pastagem nativa. Foram utilizados 24 caprinos F1 Boer × SRD, não-castrados, com 120 dias de idade e com peso vivo inicial de 15,52 kg. Os animais foram identificados, vermifugados e distribuídos de forma aleatória em quatro níveis de suplementação (0,0; 0,5; 1,0 e 1,5%), perfazendo seis repetições por tratamento. O manejo alimentar consistiu de pastejo com lotação contínua das 7h30 às 16 h, quando os animais foram recolhidos às baias para suplementação em gaiolas individuais equipadas com cochos e bebedouros. O trato gastrintestinal (TGI) foi pesado cheio e vazio, assim como a bexiga e a vesícula biliar, para obtenção do peso de corpo vazio (PCV). O rendimento dos órgãos e das vísceras apresentou tendência diferente à observada para peso absoluto, exceto para rendimento das patas, que apresentou comportamento linear decrescente. Os pesos e os rendimentos da carcaça quente e fria, bem como o peso do corpo vazio e o rendimento biológico, apresentaram resposta positiva aos níveis de suplementação. Na análise da participação dos cortes comerciais na carcaça, apenas o rendimento do pescoço aumentou de forma linear com o aumento dos níveis de suplementação. Os pesos do trato gastrintestinal cheio e do conteúdo gastrintestinal não responderam aos níveis de suplementação. O peso do conteúdo gastrintestinal foi determinante para o efeito da suplementação no peso do trato gastrintestinal cheio. O peso de todos os cortes comerciais respondeu de forma positiva à suplementação.