Influência do tratamento com fármacos antivertiginosos sobre o equilíbrio postural e qualidade de vida de indivíduos com queixas de tontura

Resumo: OBJETIVO: avaliar a influência do tratamento com fármacos antivertiginosos sobre a qualidade de vida e o equilíbrio postural de adultos e idosos com queixas de tontura. MÉTODOS: estudo transversal, com amostra de 51 indivíduos portadores de queixas de tontura, divididos em dois grupos, de ac...

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Published in:Revista CEFAC Vol. 17; no. 5; pp. 1394 - 1402
Main Authors: Tsukamoto, Heloísa Freiria, Costa, Viviane de Souza Pinho, Silva Júnior, Rubens Alexandre da, Pelosi, Gislaine Garcia, Marchiori, Luciana Lozza de Moraes, Fernandes, Karen Barros Parron
Format: Journal Article
Language:English
Published: ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial 01-10-2015
Associação Brasileira de Motricidade Orofacial - ABRAMO
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Summary:Resumo: OBJETIVO: avaliar a influência do tratamento com fármacos antivertiginosos sobre a qualidade de vida e o equilíbrio postural de adultos e idosos com queixas de tontura. MÉTODOS: estudo transversal, com amostra de 51 indivíduos portadores de queixas de tontura, divididos em dois grupos, de acordo com o uso (grupo medicado, n=25) ou não (grupo não medicado, n=26) de fármacos antivertiginosos. Foram coletadas informações sobre: caracterização dos sintomas (ficha elaborada pelos pesquisadores), autopercepção de qualidade de vida (Dizziness Handicap Inventory),intensidade de tontura (escala visual analógica de tontura) e equilíbrio postural (plataforma de força). RESULTADOS: verificou-se intensidade moderada de tontura (Média: 4,6 ± 2,8) e impacto negativo das vestibulopatias sobre a qualidade de vida (Média: 47,3 ± 22,4) na amostra total. Quando comparados os dois grupos, não houve diferença estatisticamente significante na intensidade da tontura (p=0,74) ou qualidade de vida (p=0,79), e também, nos parâmetros da estabilometria, em quatro tarefas (teste t independente, p>0,05). Contudo, após a inclusão do tempo de utilização de fármacos antivertiginosos como uma covariável do estudo, foi verificado pior desempenho nas diferentes tarefas da estabilometria no grupo medicado (ANCOVA, p<0,05). CONCLUSÃO: o uso de fármacos antivertiginosos não melhora a qualidade de vida de indivíduos com queixas de tontura e o equilíbrio postural esteve alterado no grupo medicado.
ISSN:1982-0216
DOI:10.1590/1982-0216201517516714