A importância da amostragem de solo de perfil completo (ASPC) para a investigação de alta resolução em áreas contaminadas
A metodologia tradicional de investigação de áreas contaminadas no Brasil se baseia na instalação de poços de monitoramento não afogados com 3 m de seção filtrante e amostragem de solo somente na zona não saturada, realizada na mesma sondagem e com o mesmo equipamento utilizado para fazer a perfuraç...
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Published in: | Águas subterrâneas (São Paulo, Brazil) Vol. 33; no. 4 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
02-12-2019
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Summary: | A metodologia tradicional de investigação de áreas contaminadas no Brasil se baseia na instalação de poços de monitoramento não afogados com 3 m de seção filtrante e amostragem de solo somente na zona não saturada, realizada na mesma sondagem e com o mesmo equipamento utilizado para fazer a perfuração para a instalação do poço (normalmente trado manual ou helicoidal mecanizado). Essa metodologia não é capaz de fornecer informações suficientes para a elaboração de um modelo conceitual adequado para a área e é incompatível com as normas: NBR 16.434, NBR 15.495-1, ASTM D6282 e com a Decisão de Diretoria 038 (DD-038) da CETESB. Para que esses dispositivos sejam integralmente atingidos, é necessário que, durante a investigação, seja dada prioridade à execução de amostragens de solo de perfil completo (ASPC) que coletem amostras representativas de todo o perfil, inclusive na zona saturada. A ASPC deve permitir: a aquisição de amostras para análises químicas e físicas em laboratório; a realização de uma varredura vertical de contaminantes; e a identificação e caracterização das UH. Para isso, é preciso utilizar a técnica Direct Push, e dentro dessa técnica, as modalidades Dual Tube, Piston Sampler, ou em casos especiais, Single Tube revestida. Dessas, a que se mostrou mais eficiente para a execução da ASPC foi a Dual Tube. |
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ISSN: | 0101-7004 2179-9784 |
DOI: | 10.14295/ras.v33i4.29735 |