Variações temporais na estrutura em fitofisionomias de Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual em Curvelo, MG

Este estudo teve como objetivo analisar a dinâmica da estrutura de espécies arbóreas e relacionar as mudanças com as condições edáficas em fitofisionomias de cerrado stricto sensu (de 2010 a 2015), cerradão (de 2010 a 2015) e floresta estacional semidecidual (de 2011 a 2015) em Curvelo, Minas Gerais...

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Published in:Ciência florestal Vol. 30; no. 3; pp. 730 - 742
Main Authors: Silva, Leovandes Soares da, Otoni, Thiago José Ornelas, Vieira, Arthur Duarte, Gonzaga, Anne Priscila Dias, Botezelli, Luciana, Meira Junior, Milton Serpa de, Pereira, Israel Marinho, Machado, Evandro Luiz Mendonça
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 01-09-2020
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Description
Summary:Este estudo teve como objetivo analisar a dinâmica da estrutura de espécies arbóreas e relacionar as mudanças com as condições edáficas em fitofisionomias de cerrado stricto sensu (de 2010 a 2015), cerradão (de 2010 a 2015) e floresta estacional semidecidual (de 2011 a 2015) em Curvelo, Minas Gerais. O inventário florestal considerou amostragens do tipo sistemática em 15 unidades amostrais de 20 × 50 metros no cerrado stricto sensu (CSS), 10 unidades amostrais 20 × 50m no cerradão (CD), CAS ≥ 15,7cm) e 25 unidades amostrais de 10 × 40m na floresta estacional semidecidual (FES - CAP ≥ 15,7 cm). Amostras de solo foram coletadas em todas as unidades amostrais para caracterização química e granulométrica. Nas três fitofisionomias, o número de indivíduos ingressantes foi inferior ao de egressos. No CSS, a área basal no inventário final foi superior à área basal inicial (23,675 – 25,845m2/ha), devido ao incremento expressivo dos sobreviventes. Ocorreram reduções na área basal no CD (19,322 – 17,008 m2/ha) e na FES (28,183 – 28,148 m2/ha), decorrente da alta taxa de mortalidade. Nas três fitofisionomias, a mortalidade foi maior nas primeiras classes diamétricas. De forma lenta, o CSS e CD estão se recuperando pós-distúrbio (fogo), estão surgindo novos indivíduos (recrutas) e crescimento diamétrico dos sobreviventes. Durante o intervalo de 5 anos, não foi possível identificar a recuperação do número de indivíduos, enquanto que a FES sem distúrbio do fogo, a perda de indivíduos pela mortalidade e a inclusão de novos indivíduos pelo recrutamento foram mais equilibradas.
ISSN:0103-9954
1980-5098
1980-5098
DOI:10.5902/1980509833169