Análise pós-operatória tardia da artrodese por via posterior em pacientes ASIA/Frankel e com trauma raquimedular toracolombar em serviço universitário
Resumo Objetivo: O propósito deste estudo foi avaliar retrospectivamente o tratamento cirúrgico de pacientes vítimas de trauma raquimedular desse segmento sem déficit neurológico, quanto à evolução da dor local e à deformidade cifótica local e regional do segmento acometido, em um serviço universitá...
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Published in: | Arquivos brasileiros de neurocirurgia Vol. 31; no. 2; pp. 68 - 74 |
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Main Authors: | , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Rio de Janeiro, Brazil
Thieme Revinter Publicações Ltda
01-06-2012
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Summary: | Resumo
Objetivo:
O propósito deste estudo foi avaliar retrospectivamente o tratamento cirúrgico de pacientes vítimas de trauma raquimedular desse segmento sem déficit neurológico, quanto à evolução da dor local e à deformidade cifótica local e regional do segmento acometido, em um serviço universitário.
Método:
Foram utilizados dados de prontuário e avaliações clínicas e radiológicas de 16 pacientes submetidos à artrodese pedicular por via posterior, no período de maio de 2003 a dezembro de 2006, operados há pelo menos dois anos.
Resultados:
A média de idade foi de 43,43 ± 11,44 anos e o nível mais acometido L1. O mecanismo principal do trauma foi queda de altura. Após realização de raios X em perfil e cálculo dos ângulos local sagital (ALS) e regional sagital (ARS), de pós-operatório precoce e tardio, não houve diferença estatisticamente significativa entre os dados obtidos, apesar da diminuição de -15,3° para -10,7° nas cifoses locais e do aumento de -13,7° para 15,9° nas cifoses regionais. Houve diferença estatística na avaliação de dor pela Escala Analógica de Dor (EAD), entre o pré-operatório e o pós-operatório tardio (maior que dois anos), com redução de quatro vezes da intensidade da dor entre os pacientes analisados (p < 0,05).
Conclusão:
A artrodese pela via posterior é uma proposta alternativa de tratamento quando se discute a dor desses pacientes. Fica a necessidade de abranger um número maior de pacientes com essa patologia, a fim de dispor dados mais fidedignos, respaldando o tratamento como uma alternativa viável no manejo de pacientes com fraturas toracolombares e neurologicamente intactos. |
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ISSN: | 0103-5355 2359-5922 |
DOI: | 10.1055/s-0038-1625662 |