Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil

Objetivo Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos portadores de fissuras orofaciais, atendidos em um Centro de Referência do Nordeste do Brasil.Métodos Estudo descritivo, baseado em dados secundários de prontuários médicos. Informações sociodemográficas do portador e da mãe, uso de medicamentos...

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Published in:Revista de salud pública (Bogotá, Colombia) Vol. 21; no. 2; pp. 209 - 216
Main Authors: Rios-Moura, Jamille, Eufrázio do Nascimento Andrade, Ana Paula, Lima-Da Silva, Carlos Alberto, De Andrade Santos, Pedro Paulo, Souza-Freitas, Valéria, Costa-Das Mercês, Eduardo
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Medicina 01-04-2019
Instituto de Salud Publica, Facultad de Medicina - Universidad Nacional de Colombia
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Summary:Objetivo Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos portadores de fissuras orofaciais, atendidos em um Centro de Referência do Nordeste do Brasil.Métodos Estudo descritivo, baseado em dados secundários de prontuários médicos. Informações sociodemográficas do portador e da mãe, uso de medicamentos durante a gestação, aspectos clínicos e cirúrgicos relacionados às fissuras, histórico familiar da malformação e consanguinidade dos pais foram investigadas. Os dados foram analisados descritivamente, com o uso do programa estatístico SPSS (Statistical Package for te Social Sciences), no qual foram obtidas medidas de frequência, média e desvio padrão.Resultados 51,1% dos portadores de fissuras orofaciais eram do sexo feminino, 46,2% menores de um ano e 54,4% eram procedentes na zona urbana. A maioria das mães encontrava-se na faixa etária entre 16 a 25 anos durante o período gestacional e relatou uso de medicação em 59,2% dos casos. A fissura transforame incisivo foi a mais diagnosticada (34,4%). No momento de cadastro ao Centro de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 90,5% dos indivíduos ainda não haviam realizado tratamento cirúrgico. História familiar de fissura foi observada em 29,8% dos casos estudados e em apenas 7,1% desses foi reportado consanguinidade entre os pais.Conclusão Os fatores socioeconômicos e genéticos podem exercer influência sobre o desenvolvimento de fissuras orofaciais, o que exige uma maior atenção governamentalassim como novos estudos para melhor investigação. 
ISSN:0124-0064
2539-3596
DOI:10.15446/rsap.v21n2.74065