Rastreamento do Câncer do Colo do Útero em Mulheres de 25 a 64 anos: Indicadores do Primeiro Exame Citopatológico Informado no Siscolo, 2007-2013

Introdução: O câncer do colo do útero apresenta elevadas taxas de incidência e mortalidade em mulheres no Brasil. O monitoramento das ações de controle tem sido limitado ao número de exames realizados e não as mulheres examinadas em razão da falta de um identificador único no sistema de informação....

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Published in:Revista Brasileira de Cancerologia Vol. 68; no. 1
Main Authors: Dias, Maria Beatriz Kneipp, Alcântara, Luciana Leite de Mattos, Girianelli, Vania Reis, Migowski, Arn, Ribeiro, Caroline Madalena, Tomazelli, Jeane
Format: Journal Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 08-02-2022
Subjects:
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Summary:Introdução: O câncer do colo do útero apresenta elevadas taxas de incidência e mortalidade em mulheres no Brasil. O monitoramento das ações de controle tem sido limitado ao número de exames realizados e não as mulheres examinadas em razão da falta de um identificador único no sistema de informação. Objetivo: Analisar indicadores das ações de rastreamento do câncer do colo do útero entre mulheres de 25-64 anos com registro do primeiro exame citopatológico informado no Siscolo no período de 2007 a 2013. Método: Estudo de series temporais dos indicadores das ações de rastreamento do câncer do colo do útero, calculados para mulheres de 25-64 anos que tiveram o primeiro exame citopatológico identificado no Siscolo entre 2007 e 2013. A tendência temporal foi avaliada usando a regressão linear generalizada pelo método de Prais-Winsten. Resultado: O indicador de captação mostrou tendência crescente apenas na Região Sul (p=0,038), enquanto a positividade geral (qualquer alteração citopatológica) manteve-se estacionaria no país (p≥0,108). A representatividade da zona de transformação apresentou tendência decrescente em todas as Regiões (p<0,05), enquanto a razão entre lesão intraepitelial de alto grau e carcinoma epidermoide apontou tendência crescente nas Regiões Nordeste (10,3 em 2007 para 13,3 em 2013), Sudeste (17,5 para 20,2) e Sul (20,2 para 30,4). Conclusão: A razão entre lesão de alto grau e câncer crescente em três Regiões do país indica bom desempenho do rastreamento nessas localidades. Indicadores com tendência estacionaria e tendência decrescente da representatividade da zona de transformação necessitam de acompanhamento.
ISSN:2176-9745
0034-7116
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n1.1520