Alteração do pH fecal de equinos pela administração de alcalinizantes orais

• Published in: Revista brasileira de medicina veterinária Vol. 39; no. 1; pp. 1 - 6
• Main Authors: Maia, Milena Alves, Botteon, Paulo de Tarso Landgraf, Spindola, Bruno Ferreira, Botteon, Rita de Cassia Campbell Machado
• Format: Journal Article
• Language: English; Portuguese
• Published: Sociedade de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro 2017
• Subjects: Acidose Intestinal; alcalinizantes; cólica
• ISSN: 2527-2179; 0100-2430; 2527-2179
• DOI: 10.29374/2527-2179.bjvm017

Nos equinos, diversas doenças estão associadas ao consumo de dietas com níveis elevados de grãos ou carboidratos solúveis. O excesso destes alimentos, é comum a ocorrencia de fermentação lactica e acidose intestinal, provocando colicas e laminite. A adição de alcalinizantes pura e simples da dieta não exerce o mesmo efeito sobre cavalos quando comparado com os ruminantes. Este estudo teve como objetivo o uso de alcalinizantes diferentes e associações entre eles, em uma tentativa de reverter o processo e controle da acidose no intestino grosso de cavalos. 20 animais foram submetidos a quatro tratamentos com um controle, outro com Al(OH)3, Mg(OH)2, finalmente, a combinação destes. Os animais foram avaliados quanto a alterações no pH fecal e alterações clínicas decorrentes dos produtos administrados, como ocorencia de constipação ou diarréia, e desconforte abdominal. Conclui-se que a administração de hidroxido de magnésio (Mg (OH)2 na dose de 20g/100 Kg de peso vivo e a associação de hidroxido de magnésio e hidróxido de aluminio 20g Al(OH)3 + 20g Mg(OH)2 /100 Kg de peso vivo, foram capazes de alterar significativamente (P<0,05) o pH fecal, 24 horas após a administração, sem alterações digestivas ou desconforto abdominal significativos