Automedicação em idosos de um Programa Saúde da Família, Brasil

Na população idosa, estudos apontam a predominância do uso de medicamentos prescritos, bem como consumo de medicamentos sem prescrição de um profissional de saúde habilitado (automedicação), o que leva a potenciais riscos de interações com os medicamentos prescritos, reações adversas e intoxicações....

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Published in:Infarma Vol. 26; no. 2; pp. 90 - 95
Main Authors: Sally Cristina Moutinho MONTEIRO, Luzimeire Santos de AZEVEDO, Ilka Kassandra Pereira BELFORT
Format: Magazine Article
Language:English
Portuguese
Published: Federal Council of Pharmacy 01-12-2014
Subjects:
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Description
Summary:Na população idosa, estudos apontam a predominância do uso de medicamentos prescritos, bem como consumo de medicamentos sem prescrição de um profissional de saúde habilitado (automedicação), o que leva a potenciais riscos de interações com os medicamentos prescritos, reações adversas e intoxicações. O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência da automedicação, os fatores determinantes nesta prática, e os principais medicamentos consumidos sem prescrição médica em uma população de idosos. Estudo transversal, com amostra aleatória simples realizada em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família de São Luís/MA. Foram entrevistados 100 idosos (63% do sexo feminino e 37% do sexo masculino), onde 72% referiram uso contínuo de pelo menos um medicamento, desses 33% relataram consumo exclusivo de medicamentos prescritos e 67%, uso simultâneo de prescritos e não prescritos. Os medicamentos sem prescrição mais utilizados foram os analgésicos (46,15%) e os anti-inflamatórios (22,31%). As causas mais citadas para a prática de automedicação foi à dor (65,26%), seguida da febre (16,26%) e gripe (7,37%). Verificou-se que há grande prevalência da automedicação neste grupo, sendo os analgésicos os mais utilizados e a dor é o sintoma mais relatado no que concerne à automedicação. Deste modo, a atenção farmacêutica deve ser considerada uma das prioridades no atendimento aos idosos, com intuito de garantir o acesso adequado aos medicamentos e o uso racional desses
ISSN:0104-0219
2318-9312
DOI:10.14450/2318-9312.v26.e2.a2014.pp90-95