Prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de powerlifting e fatores associados

Introdução: O gerenciamento de variáveis do treinamento de força e a exposição crônica a elevadas intensidades e cargas fisiológicas de treinamento podem impactar na prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de powerlifting. Objetivo: Estimar a prevalência de lesões em atletas brasileiros...

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Published in:Revista de Educação Física (Rio de Janeiro. 1932) Vol. 89; no. 1; pp. 35 - 44
Main Authors: Souza, Farley Santos de, Enes, Alysson, Chaves Alves, Ragami, Follador, Lucio, Oneda, Gustavo, Pessoa de Souza-Junior, Tácito, Gregório da Silva, Sérgio
Format: Journal Article
Language:English
Published: Brazilian Army 28-07-2020
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Summary:Introdução: O gerenciamento de variáveis do treinamento de força e a exposição crônica a elevadas intensidades e cargas fisiológicas de treinamento podem impactar na prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de powerlifting. Objetivo: Estimar a prevalência de lesões em atletas brasileiros de powerlifting, e posteriormente identificar variáveis do treinamento de força preditoras da prevalência de lesões musculoesqueléticas. Métodos: Estudo observacional, seccional, com amostra por conveniência, que contou com 37 atletas de powerlifting, do sexo masculino. A prevalência de lesões musculoesqueléticas (desfecho) foi autorrelatada e examinou-se aspectos de práticas de treinamento em relação à ocorrência das lesões. Para detectar as variáveis preditoras da prevalência das lesões utilizou-se regressão logística multivariada (stepwise forward) e calculou-se as odds ratio (OR) e o coeficiente de determinação (R² de Nagelkerke). Resultados: A média de idade da amostra foi de 32,10 (±7,53) anos e a média de tempo de experiência foi de 8,76 (±3,54) anos. Idade (OR 1,23; IC95% [1,11-1,41]), sessões por semana (OR 8,66; IC95% [3,06-32,55]) e uso de correntes (OR 6,50; IC95% [1,86-26,04]) determinaram 48% da prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de powerlifting (R²=0,48). A articulação lombopélvica (66,67% articular + 18,20% muscular) e glenoumeral (24,24% articular + 42,42% muscular) foram as regiões com maior prevalência de lesão entre os atletas. Conclusão: Os resultados corroboram estudos prévios e indicam que adequado gerenciamento de volume e intensidade e o monitoramento dos fatores preditores para lesões estão recomendados tanto para aumentar o desempenho, quanto para atenuar a prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de powerlifting.
ISSN:0102-8464
2447-8946
DOI:10.37310/ref.v89i1.1449